Custos com gases medicinais e fonte de fornecimento líquido ou produção própria

Atualmente, os governos de vários países vêm adotando estratégias no campo da saúde em resposta, principalmente, ao crescente aumento dos gastos farmacêuticos, em especial pela incorporação de novas tecnologias (10 a 25% do gasto sanitário/de saúde total) nos seus sistemas sanitários. Para a rede de saúde, os gastos com o abastecimento de oxigênio só são menores que as despesas com mão-de-obra. RDC/Anvisa – Resolução da Diretoria Colegiada 69/2008, os gases medicinais, entre eles o ar comprimido medicinal e o oxigênio, são classificados como medicamentos. Mercado nacional: existem empresas que produzem o oxigênio através da destilação fracionada e o distribuem na forma líquida ou gasosa (cilindros pressurizados) por todo o território o que envolve custos elevados de logística. Como diminuir custos: instalação de sistemas concentradores de oxigênio, para produção in situ, que capta o ar atmosférico, concentra e produz ar comprimido medicinal e deste separa o oxigênio dos demais gases atmosféricos, no estado gasoso, em conformidade com as normas CFM 1.355/92 e NBR 13.587 disponibilizando o mesmo para uso na saúde. Custo do processo: investimento inicial para a aquisição do equipamento e, o custo de manutenção é basicamente de energia elétrica, garantia: a produção da usina é adequada ao volume de oxigênio necessário para abastecimento/consumo do hospital. Outras vantagens: não oferece risco de acidentes ocupacionais, diminui perdas, agilidade no atendimento ao paciente por estar disponível na rede, não exige controles de logística para garantir o produto para atendimento. A usina concentradora de oxigênio pode ser instalada em toda unidade de saúde que utiliza oxigênio e ar comprimido medicinal, pois a mesma é dimensionada de acordo com as especificidades do local. Continuidade: no Brasil existem usina concentradoras de oxigênio instalada e em atividade há 15 anos. Objetivo: avaliar a custo do gás oxigênio para uso medicinal de acordo com o tipo de fonte de fornecimento. O Hospital Municipal de Maringá Dra. Thelma Villanova Kasprowicz, atende exclusivamente usuários SUS com 90 leitos cadastrados no sistema. Desde 2009, utiliza uma usina geradora de oxigênio, que produz oxigênio pelo processo de adsorção seletiva por alternância de pressão. As medidas de volume de consumo de oxigênio foram determinadas através de medidor mássico modelo TF10 da oval corporations – Tokio. Foi estimado que o sistema funciona em média 6 horas diárias para a produção das necessidades de consumo, levando-se em consideração a produção em pulsos, a baixa pressão do sistema e pequena capacidade de armazenamento, além de consumo médio horário. Não foi realizado a análise do ar comprimido por necessidade de um medidor especial para o mesmo. Realizou-se análise de custos para gases medicinais comparando valor de aquisição em cilindros (R$ 5,70 por m³ , conforme Processo licitatório 2 4 0 4 / 2 0 11 – PMM).

Crescente aumento dos gastos farmacêuticos, em especial pela incorporação de novas tecnologias, como o abastecimento de oxigênio.

A usina concentradora de oxigênio pode ser instalada em toda unidade de saúde que utiliza oxigênio e ar comprimido medicinal, pois a mesma é dimensionada de acordo com as especificidades do local.

Principal

Luciano Bortolato Amadei

Coautores

Luciano Bortolato Amadei

A prática foi aplicada em

Maringá

Paraná

Sul

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Luciano Bortolato Amadei

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04 dez 2015

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28 ago 2024

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