Caminhos para proteção: prevenção de violência sexual na infância

Objetivo: ensinar noções básicas de proteção contra violência sexual na infância. Ensinar conceitos básicos sobre o corpo, sentimentos, respeito, convivências e trocas afetivas, encorajando a falar de seus sentimentos, suas vontades. Metodologia: através do livro Pipo e Fifi da autora Caroline Arcari, abordamos de forma lúdica (narração da história, desenhos, canto, conversa…) a prevenção de violência sexual na infância. Teve início em 2017 realizado anualmente no mês de maio, com duração de aproximadamente duas horas/turma individualmente, crianças do pré-escolar até o quinto ano do ensino fundamental das escolas públicas municipais, totalizando 360 crianças. Além do trabalho com as crianças é feita campanha na UBS, buscado o apoio do Cras, assistência social, polícia civil, conselho tutelar, ministério público, Caps, para palestras aos pais, professores, alunos do ensino fundamental do sexto ao nono ano e do ensino médio objetivando alertar e orientar.

A violência sexual contra crianças e adolescentes é uma das formas mais perversas de violência, onde 1 em cada 5 crianças sofre algum tipo de violência sexual durante a infância, independente de etnia, cultura, idade, gênero ou classe social. O abuso sexual na maioria das vezes é cometido por uma pessoa de convivência da criança, na qual ela confia e tem sentimentos de afeto. Boa comunicação é a chave de tudo. Diante disso e, observando as queixas das instituições de ensino no que se refere a falta de respeito das crianças pelo próprio corpo e dos outros, e encaminhamentos do Ministério Público e Conselho Tutelar para atendimento psicológico de crianças vítimas de abuso sexual em nosso município, observou-se a importância da realização de um trabalho de orientação e prevenção.

Portanto, informação é essencial, tanto para educadores e responsáveis pela criança, quanto para ela mesma. Nunca é cedo demais para a criança aprender os conceitos básicos sobre o corpo, já que o abuso acontece em todas as faixas etárias, pois estudos mostram que a informação em assuntos sobre o corpo e a sexualidade torna a criança menos vulnerável a violência sexual, e com competência a habilidade para expressar e buscar ajuda caso estejam sofrendo violência.

Principal

Márcia Elisa Scheer

Coautores

Márcia Elisa Scheer

A prática foi aplicada em

Arabutã

Santa Catarina

Sul

Esta prática está vinculada a

Secretaria Municipal de Saúde

Arabutã, SC, Brasil

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Ideiasus/Fiocruz, Conasems

Conta vinculada

04 dez 2015

CADASTRO

26 ago 2024

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

TAGS

Práticas Relacionadas