- Atenção Primária à Saúde
Mateus Emanuel da Silva Santos
- 22 maio 2024
A intervenção realizada tem a proposta de compartilhar o conhecimento sobre o uso da tecnologia grupal como ferramenta de trabalho na execução dos grupos do Centro de Atenção Psicossocial II de Goianésia, com vistas à capacitação da equipe, fortalecimento das relações interpessoais entre os integrantes da equipe, maior segurança na condução dos grupos, bem como, promover a troca de experiência entre os profissionais do serviço. Ação foi realizada com os servidores do Caps II (Centro de Atenção Psicossocial) de Goianésia, serviço em funcionamento desde 03 de agosto do ano de 2015. Desde o início entendemos a necessidade de fortalecimento do trabalho em equipe e de capacitação constante para manutenção da qualidade de vida dos servidores e oferta de um serviço com qualidade para o público atendido. A metodologia utilizada teve como foco a educação permanente em saúde, que é uma ideia desafiadora e transformadora, tem como objetivo reorganizar a própria estrutura de trabalho, proporcionando melhores resultados no cuidado e na qualidade do atendimento oferecido. Construímos um plano de ação dividido em sete encontros, cada um com duração de 5 horas semanais, com o intuito de compartilhar com a equipe do CAPS II parte do que foi aprendido e vivenciado no curso de saúde mental, álcool e outras drogas e o uso da tecnologia grupal, oferecido pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (FEN/UFG) e a Gerência de Saúde Mental do Estado de Goiás. A elaboração do plano de ação teve como fundamento a ferramenta denominada 5W e 2 H, a qual segundo Vergara (2006) é uma ferramenta estratégica utilizada na padronização dos processos e melhoria destes. O plano de ação foi desenvolvido num período de sete encontros baseado no modelo do 5H e 2W e de acordo com a metodologia da problematização, o Arco de Maguerez. Realizamos sete encontros nas manhãs de sexta-feira, durante os períodos de 29 de julho a 16 de setembro do ano de 2016. No primeiro encontro realizamos a construção do contrato grupal utilizando de questões norteadoras para conduzir a tarefa. Finalizando com breve relato da sobre os grupos realizados no Caps. No segundo encontro propomos a elaboração da mala ressaltando as características, tanto as individuais como as do grupo, as experiências de cada um ao longo de sua trajetória de vida. Para o terceiro encontro focamos no levantamento dos pontos chaves, utilizando a produção do grupo até esse momento, consideramos alguns itens norteadores para auxiliar nesse processo. Os resultados obtidos nessa etapa conduziram a necessidade de mais conhecimento teórico-prático para a execução dos grupos terapêuticos, uma vez que a equipe já apresenta disponibilidade e desejo em novos conhecimentos. No quarto encontro desenvolvemos estratégias para a teorização de forma mais dinâmica, com um caça ao tesouro baseado no conteúdo que o grupo trouxe ao longo dos encontros.
O Centro de Atenção Psicossocial, modalidade II de Goianésia realiza grupos desde sua inauguração, os quais são conduzidos pela equipe multiprofissional, sendo discutida diversas vezes a necessidade de capacitação específica para a condução dos grupos e o uso dessa tecnologia como uma potente ferramenta de trabalho e cuidado. Esse projeto foi desenvolvido num período de sete encontros baseado no modelo do 5H e 2W e de acordo com a metodologia da problematização, o Arco de Maguerez, resultado de um projeto de intervenção proposto durante o curso de Álcool e outras drogas e o uso da tecnologia grupal, promovido pela Gerencia de Saúde Mental e Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás (FEN-UFG) com o objetivo de compartilhar com a equipe do Centro de Atenção Psicossocial II de Goianésia o conhecimento sobre a utilização da tecnologia grupal tendo em vista sua importância no contexto do trabalho.
A partir da capacitação permanente da equipe, adotando as sextas-feiras como subsidio de oferta de conhecimento, compartilhamento dos casos e preparo das técnicas a serem utilizadas no grupo, verificamos que mudanças na metodologia de trabalho e na programação das intervenções foram imprescindíveis para alcançar a meta dos 100% na oferta de grupos. A capacitação da equipe e o fortalecimento das ações foram fundamentais para o alcance dos resultados. O monitoramento e a avaliação constante também foram ferramentas essenciais para o êxito.
R. 33, 420 - Centro, Goianésia - GO, Brasil
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