As doenças transmitidas pelo Aedes aegypti tornaram-se um grande problema de saúde pública mundial. Atualmente, segundo a OMS, mais de 2,5 bi de pessoas em mais de 100 países estão em risco de contrair a dengue. Em Alfenas a situação da dengue evoluiu de forma a ascender o número de casos prováveis. De 2013 a 2015, houve um aumento de 1265% no número absoluto de casos prováveis para dengue em residentes do município. O vetor da doença foi detectado em todas as regiões da cidade dificultando seu adequado controle. Assim, o uso de inseticidas tem seu efeito questionado tanto pela resistência do inseto ao veneno, quanto pelo uso de inibidores hormonais do inseto preconizado pelo Ministério da Saúde.Esta situação possibilitou a busca de novas alternativas de controle. Assim, o município no ano de 2015 adotou o fortalecimento do projeto de controle biológico de larvas do mosquito por peixes larvófagos, já relatados pela literatura científica como eficientes predadores de larvas e pupas do Aedes (fases de desenvolvimento do mosquito da dengue).O objetivo principal da experiência, desde o início, foi ampliar o uso de peixes larvófagos no controle do Aedes aegypti em Alfenas. E para alcançar essa meta, em 2015, a equipe da Vigilância Ambiental do município, disponibilizou três caixas dágua para reprodução e distribuição dos peixes larvófagos. As espécies de peixes utilizadas foram o Lebiste selvagem (Poecilareticulata) e o Plati (Xiphophorusmaculatus).Estas espécies foram doadas à população, mediante relato de grandes depósitos inviáveis de eliminação e ou impossíveis de uso de produtos químicos como tanques de coleta de água da chuva, piscinas abandonadas, minas, nascentes e poças de água natural, lugares públicos de grande acúmulo de água e grandes depósitos de água.Para a população, no ato da doação foram realizadas orientações da forma de manejo e utilização para correto combate às larvas do Aedes.
Em Alfenas a situação da dengue evoluiu de forma a ascender o número de casos prováveis. De 2013 a 2015, houve um aumento de 1265% no número absoluto de casos prováveis para dengue em residentes do município. O vetor da doença foi detectado em todas as regiões da cidade dificultando seu adequado controle. Assim, o uso de inseticidas tem seu efeito questionado tanto pela resistência do inseto ao veneno, quanto pelo uso de inibidores hormonais do inseto preconizado pelo Ministério da Saúde.
Perspectivas futuras ou Desdobramentos do TrabalhoOs métodos alternativos no controle da dengue são importantes ferramentas na redução no uso do veneno e possibilita uma postura ativa da população no combate ao mosquito.É importante destacar que, o uso de peixe é mais prático e tem redução de dano ambiental, quando comparado à aplicação convencional de venenos em córregos e minas dáguas.
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