A dengue é uma doença febril aguda, sistêmica e dinâmica, que pode apresentar um amplo espectro clínico, variando de casos assintomáticos a graves. No curso da doença – em geral debilitante e autolimitada –, a maioria dos pacientes apresenta evolução clínica benigna e se recupera. No entanto, uma parte pode evoluir para formas graves, inclusive óbitos (BRASIL, 2016).
Estudos referente ao índice de acometimento por arboviroses apontam um acentuado acréscimo dos casos e isso é resultado da baixa participação da população no controle do vetor.
Durante uma visita domiciliar realizada no município de Brejo do Cruz –PB, o ACE constatou a presença de larvas em 2 residências situadas no mesmo quarteirão, sendo coletadas e encaminhadas para avaliação. Na semana seguinte foram constatadas que as amostras se tratavam de larvas do mosquito Aedes Aegypti.
Durante uma reunião realizada neste mesmo dia, o ACE reportou para equipe da Atenção Básica sobre o fato e a enfermeira relatou que nas últimas semanas algumas pessoas daquela localidade procuram a UBS com queixas de cefaleia, vômitos, febre e diarreia, sendo atendidas, medicadas e orientadas a retorna em caso de piora dos sintomas. Além disso, o ACS também relatou que durante suas visitas algumas pessoas relataram sintomas parecidos, porém não procuraram a UBS.
O acompanhamento dos ACS e ACE nas residências e áreas de maior vulnerabilidade, promoverá o controle permanente e, consequentemente, a diminuição dos indicadores e dos casos de arboviroses.
Rua São Vicente de Paula
