- Atenção Primária à Saúde
Mateus Emanuel da Silva Santos
- 22 maio 2024
Nos quatro últimos anos (2012 a 2015), o Programa Municipal de Controle do Tabagismo de Belo Horizonte totalizou 8019 fumantes recebendo abordagem intensiva, além de diversas abordagens breves feitas em diferentes contatos dos usuários com a rede de Atenção Primária e campanhas de prevenção ao tabagismo. Os profissionais dos Centros de Saúde têm sido capacitados para perguntar aos usuários, em qualquer atendimento, se são fumantes, ex-fumantes ou não fumantes. Os fumantes são orientados e incentivados a parar de fumar, através de uma intervenção simples, com duração de 3 a 10 minutos, chamada abordagem breve. Para aqueles fumantes que não conseguem parar com esta abordagem e estão motivados a parar de fumar, é indicada a terapia cognitivo-comportamental, chamada Abordagem Intensiva, em grupo ou individual. Os grupos de terapia cognitivo-comportamental, que são a modalidade preferencial de tratamento, são coordenados por dois profissionais de nível superior e têm, no máximo, 15 fumantes, tendo encontros durante seis meses. Medicamentos e quatro manuais de sessões estruturadas para cada fumante são insumos fornecidos. O município garante uma equipe para gestão do programa assim como organização e realização de frequentes capacitações aos profissionais de saúde. Atores envolvidos: Profissionais das Estratégias Saúde da Família, dos Núcleos de Apoio à Saúde da Família e das Academias da Cidade. Nossa perspectiva é manter as capacitações de forma continuada e articular apoio em cada distrito sanitário aos Centros de Saúde com maior prevalência de fumantes assim como aqueles que solicitam apoio na implementação de grupos.
Programa Municipal de Controle do Tabagismo de Belo Horizonte totalizou 8019 fumantes recebendo abordagem intensiva, além de diversas abordagens breves feitas em diferentes contatos dos usuários com a rede de Atenção Primária e campanhas de prevenção ao tabagismo. Os fumantes são orientados e incentivados a parar de fumar, através de uma intervenção simples, com duração de 3 a 10 minutos, chamada abordagem breve. Para aqueles fumantes que não conseguem parar com esta abordagem e estão motivados a parar de fumar, é indicada a terapia cognitivo-comportamental, chamada abordagem intensiva, em grupo ou individual.
Perspectiva é manter as capacitações de forma continuada e articular apoio em cada distrito sanitário aos centros de saúde com maior prevalência de fumantes assim como aqueles que solicitam apoio na implementação de grupos. Para o sucesso do projeto é necessário manter uma equipe coordenadora do processo, profissionais capacitados e com agenda para execução do curso, agenda de profissionais da assistência para participar das capacitações, agenda e organização local para realização do tratamento, garantia de insumos. A inclusão dos profissionais do Núcleos de Apoio à Saúde da Família e das Academias da Cidade ampliou a oferta de grupos e, assim, o acesso dos usuários da rede SUS (BH) ao programa e garantiu maior continuidade do programa. As frequentes capacitações são estratégia fundamental para manter profissionais preparados para a oferta do tratamento.
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