- Atenção Primária à Saúde
Mateus Emanuel da Silva Santos
- 22 maio 2024
Dentro das diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando a Política Nacional de Assistência Farmacêutica, tendo em vista a integralidade do atendimento na atenção à saúde, bem como a racionalização do uso do medicamento de vital importância para a população, observa-se que, após a consulta emergencial, a grande maioria dos casos requer um tratamento farmacoterapêutico e os serviços de saúde não contemplam a Assistência Farmacêutica 24 horas aos egressos do atendimento emergencial. Portanto, considerando a resolutividade do atendimento aos usuários em alta do Serviço de Pronto Atendimento (SPA). Objetivando evitar o agravamento do estado de saúde do usuário e o retorno à consulta de emergência, apenas para ser medicado, pensou-se, utilizando uma metodologia qualitativa, na implantação de farmácias satélites nos Serviços de Pronto Atendimento, representando assim, uma inovação em Assistência Farmacêutica no município do Recife e contribuindo para uma ampliação na integralidade do cuidado com a saúde no âmbito do atendimento emergencial do SUS. De forma que, o fornecimento do medicamento ao usuário, seja realizado por funcionários qualificados, orientados e supervisionados pelo farmacêutico do serviço, através da análise dos receituários e controle de estoque pelo sistema HÓRUS/Recife. a) Objetivos e metas: contribuir para o uso racional do medicamento no Serviço de Pronto Atendimento (SPA) com a implantação de farmácias satélite da rede de saúde municipal de Recife.
Uso racional de medicamentos no Serviço de Pronto Atendimento (SPA), por meio da implantação de farmácias satélites.
A implantação de farmácia satélite /paciente em alta nos serviços de emergência (SPA) apresenta uma grande aceitabilidade dos usuários e da equipe clínica, configura-se como um projeto inovador, sendo bastante viável, de baixo custo, uma vez que, para um atendimento médio de 4.500 usuários/ mês da Pol. e Mat. Prof. Arnaldo Marques tem-se um custo aproximadamente de R$ 9.000,00 e na Pol. Agamenon Magalhães um atendimento de 3.000 usuários/ mês tem-se um custo de aproximadamente R$ 4.500,00. O elenco de medicamentos para os atendimentos poderá ser definido, de acordo com o perfil da unidade de saúde, considerando também a Relação de Medicamentos da Padronização Municipal. A informatização com sistema hórus Recife permite o monitoramento do consumo e custo, de forma mais ágil e com fidelização dos dados.
Acesso Cais do Apólo, 925 - Bairro do Recife, Recife - PE, Brasil
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