Rondônia Contra o Câncer: Ações Estratégicas no fortalecimento regional de saúde para Controle e Prevenção

A vigilância epidemiológica do câncer constitui um instrumento fundamental para a caracterização da incidência e distribuição da neoplasia na população, subsidiando o planejamento, a implementação e a avaliação de políticas públicas em saúde. Segundo estimativas do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o estado de Rondônia apresentará aproximadamente 2,7 mil novos casos de câncer em 2024, totalizando mais de 8 mil casos no período entre 2023 e 2025 (Ministério da Saúde, 2023). Disponível em: https://bit.ly/3TIWZpN.. As neoplasias mais prevalentes incluem câncer de mama feminina, próstata, cólon e reto, traqueia, brônquio e pulmão, estômago e colo de útero (INCA, 2023). Disponível em: https://bit.ly/3PF9mA5.
Justifica-se a vigilância epidemiológica do câncer é essencial para a gestão eficaz dos recursos de saúde, pois permite a identificação de padrões da doença, orientando intervenções específicas que favorecem a prevenção, o diagnóstico precoce e o tratamento oportuno. A coleta sistemática e a análise de dados oncológicos possibilitam a formulação de estratégias baseadas em evidências, garantindo a alocação eficiente de recursos e promovendo a equidade no acesso aos serviços de saúde. Além disso, a qualidade e a completude das informações sobre os casos de câncer são determinantes para o monitoramento de tendências epidemiológicas e a avaliação do impacto das políticas de controle da doença.
Com o objetivo de fortalecer a vigilância epidemiológica do câncer, entre os dias 24 e 30 de novembro de 2024, a I Gerência Regional de Saúde (I GRS), em parceria com o Núcleo de Doenças e Agravos Não Transmissíveis da AGEVISA/RO, conduziu visitas técnicas em serviços de saúde públicos e privados nos municípios de Ji-Paraná, Alvorada D’Oeste, Governador Jorge Teixeira e Ouro Preto D’Oeste. A iniciativa teve como finalidade a identificação de fontes notificadoras, bem como a avaliação da qualidade e completude dos registros oncológicos na região.
Durante a execução das atividades, os técnicos da AGEVISA apresentaram a Coordenação Estadual da Vigilância Epidemiológica do Câncer, enfatizando o papel do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) na produção de informações epidemiológicas fidedignas. Ademais, foram abordadas estratégias para aprimorar o rastreamento e a qualificação dos dados oncológicos, com ênfase na prevenção e detecção precoce dentro da Atenção Primária à Saúde (APS). Paralelamente, os técnicos da I GRS discutiram a importância da comunicação interprofissional na vigilância do câncer, além de propor alternativas para a padronização e melhoria da qualidade dos registros de casos novos e preexistentes.
As ações desenvolvidas incluíram reuniões estratégicas com fontes notificadoras do setor público e privado, bem como encontros técnicos com as equipes da APS. As atividades foram realizadas em diferentes municípios da região, promovendo a integração interinstitucional e fortalecendo a governança da vigilância oncológica. Dessa forma, a iniciativa busca qualificar a gestão da informação em câncer, permitindo o aprimoramento das estratégias de prevenção e tratamento, e contribuindo para a redução da morbimortalidade associada às neoplasias malignas.
A realização dessas ações reafirma a importância da vigilância epidemiológica na orientação das políticas de saúde e na ampliação do acesso a serviços de prevenção e controle do câncer. Os resultados obtidos permitirão uma melhor compreensão do panorama oncológico na região, possibilitando a implementação de estratégias mais eficazes de rastreamento, diagnóstico e tratamento precoce da doença. Ademais, espera-se que o fortalecimento das notificações e a qualificação dos registros contribuam para o aperfeiçoamento das políticas públicas e para a redução da carga do câncer na população, promovendo um impacto positivo na qualidade de vida dos indivíduos afetados. A continuidade dessas iniciativas será essencial para garantir a sustentabilidade das ações de vigilância e o avanço no controle da doença na região.

Em análise técnica do Núcleo de Doenças e Agravos não Transmissíveis da AGEVISA/RO identificou que um dos principais problemas a serem superados, conforme destacado na descrição, é a fragilidade na notificação e na qualidade dos registros oncológicos na região. A ausência de dados completos e padronizados compromete a vigilância epidemiológica do câncer, dificultando a compreensão real da incidência da doença e, consequentemente, prejudicando o planejamento e a implementação de políticas públicas eficazes.
Para enfrentar esse desafio, busca-se fortalecer a integração entre os serviços de saúde, qualificar as fontes notificadoras e aprimorar a governança da vigilância oncológica, garantindo informações mais precisas para subsidiar ações de prevenção, diagnóstico precoce e tratamento do câncer, ou seja, conciliando a força e representatividade regional na saúde atraves da I Gerência Regional de Saúde na qual se articula e representa o Estado nas Regiões Central e Vale do Guaporé de forma política e técnica-admininstrativa.

Em análise dos relatórios dos técnicos que participaram da ação pela AGEVISA-RO em conjuto com a IGRS evidenciam a execução de atividades técnico-científicas voltadas à qualificação da vigilância do câncer e à melhoria da notificação de agravos oncológicos nos municípios visitados. Separamos os resultados em quantificados e qualitativos da Região Central de Saúde.

1. Quantificação dos Resultados

Número de Municípios Atingidos: A ação contemplou 6 municípios – Porto Velho, Ji-Paraná, Alvorada D’Oeste, Governador Jorge Teixeira, Ouro Preto D’Oeste e Teixeirópolis.
Unidades de Saúde Visitadas: Foram inspecionadas unidades de saúde públicas e privadas, cujo número exato não foi especificado no documento, mas com impacto direto na vigilância epidemiológica local.
Profissionais Capacitados: Durante as reuniões ampliadas, foram qualificados profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) e gestores municipais, fortalecendo a capacidade técnica local para a notificação de casos oncológicos.
Indicadores Epidemiológicos Apresentados: A análise epidemiológica abrangeu registros de câncer e óbitos no período de 2020 a 2024, com estratificação por sexo, faixa etária e tipos mais prevalentes de neoplasias.

2. Qualificação dos Resultados

Fortalecimento da Notificação de Câncer: A identificação de fontes notificadoras inativas e a qualificação dos registros possibilitam maior precisão nos dados epidemiológicos, reduzindo subnotificações e aprimorando a vigilância do câncer.
Aprimoramento dos Sistemas de Informação: As capacitações técnicas resultaram na qualificação de registros em sistemas como SIVEP-Gripe e TABNET AGEVISA. Contudo, a instabilidade do SIVEP-Gripe comprometeu a execução completa da atividade.
Integração Interinstitucional: O envolvimento de diferentes atores da saúde pública, incluindo técnicos da I Gerência Regional de Saúde e gestores municipais, reforçou a governança em vigilância epidemiológica e o alinhamento com as diretrizes nacionais do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
Impacto na Prevenção e Promoção da Saúde: A participação na campanha “Novembro Azul” contribuiu para ampliar a conscientização sobre o câncer de próstata, promovendo estratégias de rastreamento precoce.
Disseminação de Informações Jurídicas: A orientação sobre os direitos dos pacientes oncológicos fortaleceu o acesso à rede de assistência e benefícios legais, favorecendo a equidade no tratamento.

A continuidade dessas iniciativas será essencial para garantir a sustentabilidade das ações de vigilância epidemiológica e o avanço no controle do câncer na região. O fortalecimento da notificação, a qualificação dos registros e a integração entre os serviços de saúde são pilares fundamentais para aprimorar a gestão da informação e reduzir a morbimortalidade associada às neoplasias malignas.

Principal

Yargo Alexandre de Farias Machado

yargoalexandre@gmail.com

Fisioterapeuta - Técnico em Gestão em Saúde na IGRS

Coautores

Anna Vanessa de Souza Muniz Barreto; Cristely Alves Oliveira, Gilvânia Maria de Sousa e Silva, Nair Ferreira de Souza Barreto e Rosilene Xavier da Silva

A prática foi aplicada em

Ji-Paraná, Alvorada D'Oeste, Governador Jorge Teixeira, Ouro Preto do Oeste

Rondônia

Norte

Esta prática está vinculada a

Rua Júlio Guerra, 388 - Bairro Centro, Ji-Paraná - RO, Brasil

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Yargo Alexandre de Farias Machado

Conta vinculada

02 abr 2025

CADASTRO

02 abr 2025

ATUALIZAÇÃO

24 nov 2024

inicio

30 abr 2025

fim

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

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nenhuma

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