Estratégias para Alcançar Cobertura Vacinal de Crianças Menores de Dois Anos do Município de Albertina MG

Introdução: O Programa Nacional de Imunização (PNI), criado em 1973, foi fundamental para o controle de doenças imunopreveníveis, principalmente para as crianças no primeiro ano de vida, sendo um dos principais fatores associados à redução da taxa de mortalidade infantil. Para tanto, é necessário manter altas taxas de coberturas vacinais. O município de Albertina sempre manteve as coberturas acima de 95%, no entanto, com o advento da pandemia da COVID 19 e introdução da vacina para toda população, ainda que de forma escalonada, houve sobrecarga de trabalho da equipe da sala de vacinas, além da priorização do controle da pandemia daquele momento. Em meados de 2022, fomos surpreendidos pela baixa cobertura vacinal das vacinas prioritárias da população menor de dois anos. Objetivos: Identificar fatores que influenciaram a baixa cobertura vacinal da população menor de dois anos e corrigir as falhas no município de Albertina MG Metodologia: Estudo descritivo e transversal através de busca ativa de faltosos, comparação de cartão espelho com livro registro e sistema de informação – ESUS e monitoramento de indicadores do Previne Brasil. RESULTADOS: Primeiramente realizou-se uma busca ativa nos cartões espelho, encontrado apenas 3 crianças de 12 meses e 2 crianças de 15 meses em atraso com a vacinas para idade. Na comparação dos cartões espelho, livro registro não houve divergências; já na comparação do livro registro e sistema de informação Esus, encontrou-se inúmeras divergências sendo: esquemas vacinais que no livro estavam registrados, no Esus não constava ou constava parcial (ex. 3ª dose de penta e Vip, estava registrado apenas a Vip). A partir de então iniciou-se uma força tarefa da equipe da sala de vacinas para redigitar todas as doses não encontradas no Esus, e monitoramento pelo sistema próprio de ciência de dados, no período de agosto a novembro de 2022. CONCLUSÕES: É notório que a pandemia trouxe desafios e prejuízos em todas as esferas do cuidado à saúde, assim como na vacinação. Considerando que a imunização é a melhor forma de prevenir doenças na infância, evitando riscos à saúde coletiva e o retorno de doenças já controladas, as altas coberturas vacinais devem ser prioridades para os municípios. Sendo assim, a avaliação da cobertura vacinal é de extrema importância para diagnóstico precoce das possíveis falhas e possibilidade de correção em tempo hábil. Ficou evidente que os registros no Esus não devem substituir os registros manuais no cartão espelho e/ou livro registro. Salienta-se ainda, que a digitação no sistema deva ser realizada por um profissional técnico da imunização, devido ao seu conhecimento com os esquemas vacinais, visando garantir a qualidade das informações. epidemiologia@albertina.mg.gov.br

Em meados de 2022 fomos surpreendidos por um relatório onde constava baixas coberturas vacinais em quase todas as vacinas e faixas etárias de crianças menores de dois anos.

Primeiramente realizou-se busca ativa nos cartões espelho, no entanto os faltosos não justificavam a baixa cobertura. No segundo momento foi realizado um comparação entre cartão espelho e livro registro, onde também não foi encontrado divergências, no entanto, quando comparado o livro registro com o Esus, foram encontradas inúmeras divergências, como: doses registradas no livro e não registradas no Esus ou registradas parcialmente. Diante deste fato optou-se por avaliar todas os registros de crianças menores de dois anos e corrigir os dados no Esus.

A avaliação da cobertura vacinal é de extrema importância para diagnóstico precoce das possíveis falhas e possibilidade de correção em tempo hábil. Ficou evidente que os registros no Esus não devem substituir os registros manuais no cartão espelho e/ou livro registro. Salienta-se ainda, que a digitação no sistema deva ser realizada por um profissional técnico da imunização, devido ao seu conhecimento com os esquemas vacinais, visando garantir a qualidade das informações.

Principal

Wlivangela Aparecida da Costa Affonso

Coautores

Marli Gabriel de Melo Almeida, Felipe Teodoro Sanches Vilma Aparecida de Souza Moreira

A prática foi aplicada em

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Instituição Privada

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23 dez 2023

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23 dez 2023

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