O Sistema Único de Saúde (SUS) é definido como uma política de Estado em que todos os agentes envolvidos no processo apresentam papeis que direta ou indiretamente são instrumentos de transformação do sistema. O papel do gestor dos serviços de saúde é fundamental e significa estabelecer planejamento de ações para nortear o processo da gestão em saúde, contemplando as necessidades dos usuários e as necessidades dos trabalhadores que atuam nos serviços de saúde. Assim, a ferramenta de clima organizacional foi fundamentada como base para o início dos trabalhos no processo de melhoria da gestão local no âmbito SUS. Ele tem sua expressão no comportamento das pessoas, constitui uma das categorias de estudo que possibilita o conhecimento da percepção que cada funcionário tem do ambiente de trabalho, do relacionamento com colegas e superiores, estrutura e política da empresa. Trazendo informações necessárias para planejamento das ações no contexto da saúde pública (Chiaveneto, 2015).
Apresentar a experiência que a Secretaria Municipal da Saúde tem tido ao implementar a ferramenta clima organizacional na policlínica municipal da saúde. Motivar as redes da saúde pública e gestores para o reconhecimento dos resultados positivos com o Planejamento Estratégico Situacional (PES). Organizar o processo de seleção das metas de trabalho elencando as prioridades e a forma para alcançarmos as metas estabelecidas propostas por Carlos Matus. Levando em consideração a elaboração do PES como norteador no processo de gestão, segue abaixo os seguintes propósitos e etapas seguidas como metodologia: Objetivos: são definidos para que a instituição possa determinar para onde seus esforços devem ser dirigidos. Estratégias: o que fazer para atingir seus objetivos previamente estipulados. Elaboração do plano de ação: estabelecimento de ações a serem executadas para cada meta. Acompanhamento das ações: pessoas envolvidas nas atividades do plano de ação.
Proporcionou a implementação efetiva de reuniões da equipe de coordenação dos serviços em saúde na Secretaria Municipal da Saúde, refletindo na reorientação do modelo assistencial com definição de responsabilidades entre os serviços de saúde, profissionais e usuários. Apresentou-se também estreitamento das relações entre a gestão dos serviços e os apoiadores da gestão para com os demais servidores, agilizando as resoluções das necessidades. Assim como o planejamento garantiu o acompanhamento e finalização da execução das atividades. E sensibilizou práticas de humanização nos setores, trazendo a valorização da escuta qualificada. Com a implementação da ferramenta, foi possível verificar o movimento de reestruturação nos setores, corrigindo distorções, eliminando ou minimizando esses fatores de descontentamento, e repercutindo positivamente na cultura, valores e missão no município. Tem-se como sugestão para que seja aplicada a pesquisa de clima organizacional em outras unidades da saúde, avaliando os resultados e já tomando as medidas necessárias. Assim mantendo e promovendo contínuas melhorias para a saúde.
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