Três experiências estiveram na centralidade da segunda roda virtual de práticas “Sonhar coletivo: experiências de economia solidária na reinvenção da vida”. O debate foi promovido pela Comunidade de Práticas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial (CPSMAP) da Plataforma IdeiaSUS Fiocruz, com apoio do Laboratório de Estudos e Pesquisas em Saúde Mental e Atenção Psicossocial da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Laps/Ensp/Fiocruz), no dia 11/10, no YouTube, sob a coordenação de Ana Paula Guljor, do Laps/Ensp/Fiocruz, e Paulo Amarante, curador da CPSMAP.
A Cooperativa Social de Saúde Mental Ciranda Samaúma, localizada em Rio Branco, no Acre, foi a primeira experiência a ser apresentada por Amanda Schoenmaker, socióloga do governo do estado do Acre e coordenadora do Centro de Convivência Arte de Ser, e por Yara Bardales Mesquita, usuária da Rede de Saúde Mental e residente da Cooperativa Ciranda Samaúma. A iniciativa promove a inclusão social e rompe com os estigmas e preconceitos associados às pessoas em sofrimento psíquico, valorizando e estimulando sua autonomia e potencial criativo.
Arte, horta & cia, que dá nome ao programa de geração de vida e renda do Museu Bispo do Rosário, no Rio de Janeiro (RJ), foi apresentado por Margarete Araújo, psicóloga e coordenadora do Programa de Geração de Vida e Renda do Museu Bispo do Rosário. O projeto busca estabelecer uma rede de sustentabilidade e autonomia, envolvendo a comunidade local, por meio de oficinas de mosaico, bordado e costura, horta e culinária, tudo baseado na economia solidária.
Terceira experiência, a Rede de Saúde Mental e Economia Solidária de Curitiba e Região Metropolitana, conhecida como Libersol, em Curitiba (PR), apresentada por Luís Felipe Ferro, terapeuta ocupacional e membro fundador da Libersol, promove ações para fortalecer os princípios da Reforma Psiquiátrica brasileira e da economia solidária. O projeto busca, ainda, contribuir com empreendimentos econômicos solidários da região. É um espaço de articulação que congrega trabalhadores e trabalhadoras envolvidos com empreendimentos solidários, organizados em cooperativas, associações, grupos de geração de trabalho e renda, clubes de trocas, empresas autogestionárias, redes solidárias, entre outras formas.
Por Katia Machado, Plataforma IdeiaSUS Fiocruz