Hoje, 27 de setembro, comemora-se o Dia Nacional da Doação de Órgãos. A data, instituída pela Lei nº 11.584/2.007, visa conscientizar a sociedade sobre a importância da doação e, ao mesmo tempo, fazer com que as pessoas conversem com seus familiares e amigos sobre o assunto. Apesar da ampliação da discussão sobre o tema nos últimos tempos, trata-se ainda de um assunto polêmico e de difícil entendimento, resultando em um alto índice de recusa familiar. Um estudo da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) identificou três motivos principais para essa alta taxa de recusa, que não ocorre só no Brasil: incompreensão da morte encefálica; falta de preparo da equipe para fazer a comunicação sobre a morte; e religião.
O caso do apresentador Fausto Silva, submetido recentemente a um transplante de coração, evidenciou o número de vidas salvas pelo SUS, o maior sistema público de transplantes do mundo. Segundo o Ministério da Saúde, somente “no primeiro semestre de 2023 foram realizados 206 transplantes de coração no Brasil, o que representa aumento de 16% em relação ao mesmo período do ano passado”. Em 2022, o país realizou mais de 22 mil transplantes de órgãos. Em 2021, foram feitos mais de 23,5 mil procedimentos, desse total, cerca de 4,8 mil foram transplantes de rim, dois mil de fígado, 334 de coração e 84 de pulmão, entre outros. Já em 2020, 17.666 foi o número total de cirurgias, no qual 7.436 foram de órgãos sólidos, 7.348 de córneas e 2.882 de medula óssea.
Para comemorar a data, a Plataforma IdeiaSUS Fiocruz realça a prática “Indicadores de excelência do HMSJ em doação de órgãos para transplante“. O Hospital Municipal São José (HMSJ), em Joinville, é o terceiro hospital em doação de órgãos de Santa Catarina. Para conhecer detalhes desta prática, basta clicar sobre o título.