INTEGRANDO ESTRATÉGIAS NO COMBATE AS ARBOVIROSES NA CIDADE DE BELÉM DO BREJO DO CRUZ – PB

As arboviroses constituem um grupo de doenças que são transmitidas principalmente por artrópodes, como mosquitos e carrapatos e podem causar diversos sintomas, desde febre leve até complicações mais graves, inclusive podendo levar a morte. Os principais vetores das arboviroses são os mosquitos, em particular, os gêneros Aedes, Culex, Anopheles e pelo inseto do gênero Orthobunyavirus. O presente projeto se refere as ações intersetoriais de mobilização contra as arboviroes na cidade de Belém do Brejo do Cruz – PB, no sertão da Paraíba. E tem como finalidade alertar sobre os cuidados para evitar a proliferação de doenças transmitidas por mosquitos e reduzir o impacto das epidemias na população municipal. Além disso, preparar antecipadamente a rede assistencial para diagnóstico diferencial e detecção precoce de casos suspeitos de Dengue/Chikungunya/Zika Vírus. Para a efetividade do projeto foi necessário entender que o controle das arboviroses é desafiador e necessita de ações que integrem desde a promoção da saúde com orientações, campanhas e mídias sociais até as ações de eliminação dos focos já existentes, dessa forma as estratégias do projeto contemplam um conjunto de ações conjuntas envolvendo a Atenção Primária de Saúde – APS, vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, secretaria de limpeza urbana, secretaria de educação e secretaria de assistência social. É importante destacar a natureza dinâmica do plano envolvendo diferentes setores em um objetivo comum.Para implementar as estratégias de início foi realizada articulação com os representantes da Atenção Primária de Saúde – APS, vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, secretaria de limpeza urbana, secretaria de educação e secretaria de assistência social para construção de um cronograma de ações e estratégias conjuntas. Na primeira etapa os profissionais de atenção primária passaram por uma capacitação sobre o manejo clínico das arboviroses, a fim de fortalecer a identificação dos sinais e sintomas, bem como a necessidade de haver a notificação oportuna dos casos. E a segunda etapa, foi desenvolvida através de mutirões de identificação e eliminação dos focos, estes aconteceram semanalmente com a participação dos profissionais de saúde e apoio dos profissionais e maquinário da limpeza urbana, estes foram divididos em equipe com os agentes comunitários de endemias – ACE como pontos de apoio. Com isso, cada equipe se direcionou para uma rua, vistoriando casa a casa identificando e eliminando os reservatórios, bem como orientando a população sobre os riscos de manter estes reservatórios com água. Durante o período foi feita participação na rádio local, divulgação nas mídias sociais oficiais do município e visitas dos agentes de endemias as escolas e salas de espera nas unidades básicas.

Em função da necessidade de integração entre os setores para aprimorar a saúde pública enfatizando o combate as arboviroses.

Como resultados podemos destacar a interação entre os setores envolvidos e a comunidade, que de forma positiva reforça a parceria entre a Vigilância em saúde e a população, fundamental para o controle da proliferação do Aedes Aegypti.
Outro ponto observado, desde o início do projeto, foi a redução significativa, dos valores do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), que constitui-se uma ferramenta do Ministério da Saúde para monitorar e controlar o mosquito Aedes aegypti, sendo evidenciado os seguintes valores : 8,3-1º LIRA, 2,8 – 2º LIRA e 0,4- 3º LIRA. Além de evidenciarmos o engajamento dos profissionais e da sociedade em geral.

Diante disso, podemos concluir que a mobilização e conscientização da comunidade são fundamentais para o sucesso das ações de prevenção. De fato as campanhas educativas, mutirões de limpeza e sensibilização de todos podem contribuir significativamente para reduzir o risco de transmissão das arboviroses. A longo prazo podemos destacar o impacto positivo na redução dos focos e consequentemente impedindo a proliferação do mosquito e o adoecimento da população. Considerando que as ações são de fácil desenvolvimento pode ser replicada de forma ampla, sem onerar o serviço.

Principal

HELOISA MARQUES DA SILVA

helo_marqs@hotmail.com

Coordenadora APS

Coautores

HELOÍSA MARQUES DA SILVA, JAMSON ANDRADE DOS SANTOS JUNIOR, MARIA JEDINA ANDRADE

A prática foi aplicada em

Belém do Brejo do Cruz

Paraíba

Nordeste

Esta prática está vinculada a

Secretaria Municipal de Saúde de Belém do Brejo do Cruz – PB

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

HELOISA MARQUES DA SILVA

Conta vinculada

02 abr 2025

CADASTRO

02 abr 2025

ATUALIZAÇÃO

02 abr 2025

inicio

02 abr 2025

fim

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

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