FINALIDADE DA EXPERIÊNCIA: O principal objetivo desta estratégia é diminuir o índice de vetores nas localidades onde tivéssemos gestantes, principalmente no 1º trimestre, evitando o contato com o vírus. DINÂMICA E ESTRATÉGIAS DOS PROCEDIMENTOS USADOS: O setor de vigilância epidemiológica criou uma planilha que foi enviada a Coordenação de Atenção Básica, que de acordo, disponibilizou imediatamente para as USF – Unidades de saúde da família. Ao retornar para a V.E. via email para agilizar a informação, são envidas para gerência do PMCD Programa Municipal de Controle de Endemias, que executa a ação e retorna as informações desta. Além disto, é feito um pequeno questionário, sobre a atividade laboral da gestante para identificar um outro local, possível, de permanência desta gestante durante o dia e assim também proceder as ações de controle de vetores pontuais. Nosso serviço de bloqueio de proliferação de vetores já era feito continuamente, conforme as definições técnicas específicas e ainda nestes casos quando se observa a necessidade destas ações. INDICADORES/VARIÁVEIS/COLETA DE DADOS: Usamos nossos registros, enviados ao FormSUS e o SINAN. Usamos uma planilha criada pela V.E.(registro de gestantes) para receber os dados das gestantes e o SISPRENATAL. OBSERVAÇÕES/AVALIAÇÃO/MONITORAMENTO: Até a semana epidemiológica de nº 7 (sete) de 2016 tínhamos aproximadamente 270 casos suspeitos de ZikaV acumulados desde outubro de 2015. E destes, 12 casos de gestantes exantemáticas. Mantivemos o número de gestante exantemática em 15 casos, enquanto o número total de casos suspeitos chegou a 648 até o final de 2016. Registra-se ainda no mês de jan/16 dois casos de microcefalia, que foram descartados por exames posteriores.Este modelo de ação está protocolado na ação de controle de vetores em relação a gestantes.
Diante do surgimento de um surto de Zika vírus no Estado do Rio de Janeiro, nosso município começou registrar casos suspeitos. O serviço municipal de vigilância em saúde sempre bem integrado, percebeu a necessidade de se estabelecer uma estratégia para dar uma maior proteção as gestantes. O serviço de bloqueio, com controle vetorial. Então, na sala de situação em janeiro de 2016, resolvemos juntos com a atenção básica criar uma planilha para receber informações de gestantes até o primeiro trimestre e depois as demais, estando em serviço de pré-natal ou não.
Consideramos que este serviço foi fundamental para a qualidade da saúde destas gestantes e principalmente a prevenção da microcefalia que pudesse ser causada pela infecção do ZikaV. Até este momento a ação de controle de transmissão destas arboviroses está baseada em combate ao vetor. Observamos que o cuidado de registros destas informações para monitoramento e possível ação se mostra de certa forma eficaz.
CADASTRO
ATUALIZAÇÃO