O Farol Saúde Integrativa atua na promoção da saúde integrativa, focando em áreas periféricas do sul de São Paulo, como Capão Redondo e Campo Limpo, por meio de um modelo de cuidado que combina práticas integrativas, fortalecimento comunitário e desenvolvimento social. A “Experiência de Saúde Integrativa” é um workshop educativo criado em 2022 pela naturopata Fernanda Scheffer Augusto da Rocha. Ele visa abordar a saúde de forma ampliada, acessível e vivencial, fortalecendo a saúde, prevenindo doenças e promovendo educação em saúde por meio de atividades teórico-práticas simples e eficazes, baseadas em práticas de autocuidado acessíveis.
O workshop foi realizado em espaços comunitários, centros de saúde e escolas do território, ampliando o conceito de saúde nas dimensões física, metabólica, vital, emocional, mental e supramental. Alinhado ao modelo do Farol — fundamentado em perspectivas Salutogênica, Vitalista, de Saúde Integrativa e Produção Social da Saúde —, ele estimula o empoderamento comunitário, a autonomia no cuidado e gera impacto social positivo. Entre 2024 e 2025, foram realizados 15 workshops com 249 participantes e taxa de satisfação de 99,5%, refletindo impactos no bem-estar, fortalecimento de redes e adesão ao autocuidado. A experiência evidencia a importância de integrar práticas integrativas ao sistema de saúde e aos espaços comunitários, demonstrando alta replicabilidade e potencial de transformação social.
A iniciativa visa enfrentar o acesso limitado à promoção da saúde e cuidado integrativo em territórios periféricos de São Paulo, especialmente em Capão Redondo e Campo Limpo, áreas com vulnerabilidades sociais significativas, como acesso reduzido à saúde de qualidade, baixa oferta de iniciativas educativas em autocuidado e fragilidade das redes comunitárias. O modelo de saúde convencional muitas vezes negligencia abordagens multidimensionais e não promove autonomia e empoderamento dos indivíduos. Além disso, a lacuna entre o sistema formal de saúde e práticas integrativas cria barreiras ao acesso a cuidados preventivos e acessíveis. A experiência busca suprir essa lacuna, oferecendo abordagem comunitária, de baixo custo, replicável, fortalecendo laços sociais, promovendo saúde multidimensional e incentivando indivíduos a se tornarem participantes ativos de seu cuidado.
Entre 2024 e 2025, foram realizados 15 workshops, com 308 vagas disponíveis; 249 pessoas participaram e 261 avaliações foram coletadas. O NPS médio foi de 92,3% e a satisfação de 99,5%. Os participantes destacaram a abordagem acolhedora, aplicabilidade e efeitos, relatando bem-estar, relaxamento, autoconsciência e fortalecimento de redes sociais. As práticas mais valorizadas foram automassagem, respiração, meditação, dinâmica do fio e degustação. A metodologia demonstrou forte engajamento e replicabilidade em contextos comunitários e educativos.
O workshop “Experiência de Saúde Integrativa” alcançou 99,5% de satisfação e NPS de 92,3%, evidenciando forte impacto no bem-estar, autoconsciência e conexão social. Sua abordagem acessível e vivencial empodera participantes por meio de práticas simples de autocuidado multidimensional. Para ampliar o impacto, recomenda-se:
Expansão para áreas vulneráveis, garantindo sessões de 1,5 a 2 horas em espaços acolhedores;
Capacitação de facilitadores locais e fornecimento de materiais educativos para replicação;
Integração às estratégias de saúde pública, especialmente no SUS, ampliando o acesso ao cuidado integrativo.
O modelo de baixo custo e alinhado às diretrizes da OMS torna a iniciativa uma ferramenta valiosa para promoção da equidade e saúde comunitária.
Farol Integrative Health operates in the promotion of integrative health, focusing on peripheral areas in the south of São Paulo, such as Capão Redondo and Campo Limpo, through a care model that combines integrative practices, community strengthening, and social development. The “Integrated Health Experience” is an educational workshop designed in 2022 by naturologist Fernanda Scheffer Augusto da Rocha. It aims to approach health from a broadened, accessible, and experiential perspective, strengthening health, preventing disease, and fostering health education through a simple and effective theory-practice activity, based on accessible self-care practices. The workshop was held in community spaces, health centers, and schools in the territory, and it expands the concept of health across physical, metabolic, vital, emotional, mental, and supramental dimensions. Aligned with Farol’s model — founded on Salutogenic, Vitalistic, Integrative Health, and Social Production of Health perspectives — it stimulates community empowerment, autonomy in care, and a positive social impact. Between 2024 and 2025, 15 workshops were held with 249 participants and a 99.5% satisfaction rate, reflecting impacts on the participants’ well-being, network strengthening, and adherence to self-care. The experience highlights the importance of integrating integrative practices into the health system and community spaces, demonstrating high replicability and potential for social transformation.
The “Integrated Health Experience” was developed to address the limited access to health promotion and integrative care in peripheral territories of São Paulo, particularly in communities like Capão Redondo and Campo Limpo. These areas face significant social vulnerabilities, including reduced access to quality healthcare, low availability of educational initiatives focused on self-care, and weakened community networks. The conventional health model often overlooks multidimensional health approaches and fails to promote autonomy and empowerment among individuals. Additionally, the gap between the formal healthcare system and integrative practices creates barriers to accessing affordable and preventive care. This experience seeks to bridge this gap by offering a low-cost, replicable, and community-centered approach that strengthens social bonds, promotes multidimensional health, and empowers individuals to become active participants in their own care.
Between 2024 and 2025, 15 workshops were held, offering 308 seats; 249 people participated, and 261 evaluations were collected. The average NPS was 92.3% and satisfaction 99.5%. Participants valued the welcoming approach, applicability, and effects, noting well-being, relaxation, self-awareness, and strengthening of social networks. The most preferred practices were self-massage, breathing, meditation, the “string dynamic”, and tasting. The methodology demonstrated strong engagement and replicability in community and educational settings.
The “Integrated Health Experience” workshop achieved a 99.5% satisfaction rate and a 92.3% NPS, demonstrating strong impact on well-being, self-awareness, and social connection. Its accessible, experiential approach empowers participants through simple, multidimensional self-care practices. To scale this impact, the initiative should expand to underserved areas, ensuring sessions of 1.5–2 hours in welcoming spaces. Training local facilitators and providing educational materials will support replication. Integration into public health strategies, particularly within SUS, can broaden access to integrative care. Its low-cost model and alignment with WHO guidelines make it a valuable tool for promoting equity and community health.