A assistência pré-natal realizadas pelas 11 ESF no município de Riachão do Jacuípe, distante 183 Km da capital do estado da Bahia, não garantia a realização de exames laboratoriais básicos, exames ultrassonográficos e avaliação medica especializada, quando necessário, em tempo e quantidade que tornasse resolutiva a assistência prestada. Dentre outros equipamentos de saúde, existia uma unidade hospitalar com vocação materno infantil que atendia a demanda obstétrica, porém com dificuldades para manter equipe e manutenção geral, em virtude do sub financiamento, gerando grandes vazios assistenciais e a peregrinação das gestantes, com transferências ‘desnecessárias’ para unidades de maior complexidade. Assim sendo, fez-se necessário o fortalecimento da rede Cegonha, com ampliação do acesso, maior resolutividade, vinculação das gestantes e humanização da assistência, reduzindo o fluxo para unidades de maior complexidade.
Qualificar a assistência pré-natal com um modelo que amplie o acesso às gestantes com melhoria da qualidade, controle, organização do fluxo de agendamento de exames laboratoriais, USG e consulta obstétrica especializada, sem fila de espera, viabiliza Para organização do fluxo e ampliação do acesso às gestantes do município se deu por meio da implantação do Sistema de Regulação (Sisreg), que permitiu a oferta dos exames laboratoriais básicos, e no mínimo 3 exames de USG sem fila e agilidade no atendimento. Posteriormente, a gestão municipal firmou contrato com a maternidade local e a Secretaria de Saúde do Estado ampliou o contrato já existente tornando possível a ampliação da equipe multiprofissional e o investimento em ambiência com aquisição de leitos PPP e outros equipamentos para estimular e apoiar a mulher no trabalho de parto normal. Desde então, foi possível realizar a assistência pré-natal da gestante de risco habitual vinculando-a precocemente a maternidade de referência dando.
Dentre os muitos resultados alcançados, estão: fim de filas, com atendimento em tempo hábil em virtude da implantação do Sisreg. Maior controle e qualidade dos serviços ofertados (triagem pré-natal, exames laboratoriais, no mínimo 3 USG para gestantes que iniciam pré-natal precocemente). Vinculação das gestantes. Maior atuação das enfermeiras obstetras e doulas na assistência ao parto. Ambiente humanizado e preparado exclusivamente para as gestantes com leitos PPP e outros equipamentos que humanizam a assistência ao parto. Mudança de paradigmas e inversão na proporção entre partos normais e cesáreos, com que redução significativa das cesáreas programadas em virtude da ausência do profissional. A gestação e o parto são eventos fisiológicos perfeitos. Faz-se necessário um olhar mais atento de modo que seja possível garantir e qualificar a assistência pré-natal, ampliando o acesso, tendo maior controle e qualidade do fluxo, humanização a assistência, evitando intervenções desnecessárias por meio da participação de uma equipe que adote uma atitude ética e solidária. O município tem um modelo de saúde voltado para assistência da gestante, parturiente e puerpério humanístico e que tem como.
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