Cooperação Técnico-Científica Entre o Instituto Nacional de Cardiologia e As Redes Regionais de Atenção Cardiovascular no Estado do Rio de Janeiro

O projeto Redes Regionais de Atenção Cardiovascular se desdobrará em diversas fases, representativas dos momentos inerentes a um Planejamento Estratégico Situacional.1.

Os problemas cardiovasculares são a principal causa de morte por doença no Brasil, responsáveis anualmente por uma média de 300 mil óbitos. Isso os torna, foco constante de atenção de gestores do SUS e um desafio de excelência à intervenção do INSTITUTO NACIONAL DE CARDIOLOGIA (INC). No Estado do Rio de Janeiro, a constatação de que grande parte dos seus 92 municípios, especialmente os localizados fora da grande área metropolitana não possuem protocolos de intervenção em agravos cardiovasculares e registro da realização de Eletro e Ecocardiograma pelo Sistema Único de Saúde (SUS) resultou em uma proposta inovadora do INC para auxiliar na qualificação da atenção cardiovascular nessas cidades fluminenses de pequeno e médio porte. Através da assinatura de Termos de Cooperação Técnico-Científico com consórcios regionais ou instituições jurídicas congêneres, visualizadas como potenciais aglutinadores de macrorregiões de saúde no estado, o INC estabelece com esses municípios apoio técnico-científico contribuindo e fomentando na estruturação de Redes Regionais de Atenção Cardiovascular, tendo como principal meta o enfrentamento conjunto do paradigma de baixa efetividade, da assistência aos agravos cardiovasculares, no pressuposto da busca de efetividade da assistência cardiovascular no “SUS Fluminense”.

Os resultados são os benefícios para o paciente e para o sistema de saúde como um todo: Pacientes que necessitavam se deslocar regularmente (as consultas são mensais) podem realizar o controle da anticoagulação mais próximo a sua residência com menor custo e tempo de deslocamento e consulta. Além disso, o centro especializado, no caso o INC, pode continuar absorvendo os novos casos e iniciar o novo tratamento até que o paciente esteja em condições estáveis para ser encaminhado ao polo descentralizado. Para o sistema de saúde porque organiza polos de anticoagulação que estarão capacitados a atender não só os pacientes oriundos do INC como a criar uma nova linha de atenção a este perfil de pacientes que hoje não contam com este tipo de serviço. Esta ação também gerará como ganhos para o Sistema a capacitação das equipes de saúde para identificação e manejo dos pacientes anticoagulados, uma vez que os polos deverão ser conformados dentro da rede hierarquizada de atenção.

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04 dez 2015

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14 set 2023

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