1º Cadastro de pessoas com doença falciforme do Distrito Federal

Clique no botão abaixo para emitir o certificado

RESUMO – O 1º cadastro de pessoas com doença falciforme do Distrito Federal engloba um grupo de anemias hemolíticas hereditárias caracterizadas pela alteração estrutural da hemoglobina. É causada por uma modificação (mutação) no gene (DNA) que, em vez de produzir a hemoglobina A, produz uma hemoglobina chamada S. Caso uma pessoa receba de um dos pais o gene para hemoglobina S e do outro o gene para hemoglobina A, ela não terá a doença e sim o traço falciforme. A doença falciforme tem relevante presença na população brasileira. Estima-se que nasçam, por ano, no Brasil, cerca de 3.500 crianças com doença falciforme e 200 mil portadores do traço falciforme. Desde 2005, o governo brasileiro instituiu no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) as diretrizes para a Política Nacional de Atenção Integral às Pessoas com Doença Falciforme e outras Hemoglobinopatias (Portaria GM/MS nº 1391/2005, que tem como objetivo primordial promover tratamento de qualidade que proporcione vida longa às pessoas, reduzindo as crises e internações. As ações para implementação da Politica são executadas pelos dstados, Distrito Federal e municípios, respeitando assim o princípio da descentralização do SUS. Dentre as ações executadas, existe um esforço do governo para identificação do universo das pessoas com doença falciforme no Brasil. Dessa forma, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal organizou o 1º cadastramento de pessoas com doença falciforme do DF, lançado no dia 13 de maio em parceria com a Secretaria Especial da Promoção da Igualdade Racial do Distrito Federal (SEPIR-DF), a Associação Brasiliense de Pessoas com Doença Falciforme (ABRADFAL) e a Universidade de Brasília (UnB). A partir do cadastramento, vai ser possível identificar quem são, onde estão e quantas são as pessoas com a doença falciforme no Distrito Federal, possibilitando proporcionar uma melhor atenção a esses indivíduos para manutenção da sua saúde. No Distrito Federal, a Fundação Hemocentro de Brasília é o centro de referência para o acompanhamento das pessoas com doença falciforme

O Plano Nacional de Promoção da Igualdade Racial (PLANAPIR), decreto Nº 6.872, de 4 de junho de 2009, estabelece na diretriz IX – assegurar a implementação do programa nacional de atenção integral às pessoas com doença falciforme e outras hemoglobinopatias.

Participação das universidades, no caso de Brasília, a UnB foi grande parceira, o estágio supervisionado em Saúde Coletiva 3 proporcionou aos estudantes experiências concretas nos serviços de saúde, além do que se observa em sala de aula, dando aos alunos a oportunidade de colocar em prática as habilidades profissionais necessárias para os serviços de saúde, o acompanhamento de pacientes falciformes nos hospitais, o cadastro e sistematização da Hemo. Rede, reuniões, atividades de divulgação e visibilidade sobre a doença falciforme: os alunos da UnB cuidaram do site da ABRADFAL e, como resultado, o site fornece informações sobre a doença falciforme e também sobre a rede de atenção às pessoas com doença falciforme. http://doencafalciforme.wix.com/abradfal.

Principal

Paulo Jose Dantas de Jesus

Coautores

Paulo Jose Dantas de Jesus

A prática foi aplicada em

Brasília

Distrito Federal

Centro-Oeste

Esta prática está vinculada a

Secretaria de Saúde do Distrito Federal

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Paulo Jose Dantas de Jesus

Conta vinculada

04 dez 2015

CADASTRO

26 jun 2024

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

TAGS

nenhuma

Práticas Relacionadas