Rede RAPPAS: mulheres negras e periféricas transformam a saúde em São Gonçalo por meio de uma tecnologia social que fortalece a construção coletiva

O projeto Rede RAPPAS – Saúde Integral em São Gonçalo, iniciativa colaborativa entre sociedade civil, poder público e universidades, entre elas a Faculdade de Formação de Professores de São Gonçalo da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (FFP/Uerj), a Universidade Federal do Estado do Estado do Rio de Janeiro  (UniRio) e a Universidade Federal Fluminense (UFF), tem como objetivo enfrentar desigualdades sociais em São Gonçalo, no Rio de Janeiro, por meio da organização comunitária e da construção coletiva de saberes. A ação foca nos impactos do racismo estrutural e ambiental na saúde de mulheres pretas e periféricas, utilizando como principal ferramenta a cartografia social.

O projeto é conduzido por 25 mulheres negras e faveladas (cis e trans), que atuam como agentes populares de saúde, auxiliando na coleta de dados em seus territórios. Por seu comprometimento com a equidade, o protagonismo feminino e a justiça social, a iniciativa destaca-se como uma tecnologia social replicável, cuja parcerias fortaleceram a construção coletiva, sem reduzir os moradores a objetos de pesquisa, mas como sujeitos de transformação.

Conheça os resultados e mais sobre a prática aqui.

Por: Ana Karolina Carvalho (jornalista e bolsista IdeiaSUS Fiocruz)

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