As vacinas, que há anos salvam vidas e eliminam doenças, acabaram se tornando vilãs da noite para o dia em meio a pandemia, tantas fake news, colocando em descrédito todo o processo de trabalho desenvolvido pela equipes de saúde. Aprendemos a nos reinventar nesse novo cenário, não foi fácil muitas vezes, tivemos que tentar o convencimento de profissionais e pacientes que acreditam na ciência e no SUS, começam a duvidar do sistema por conta que mídia publicava. Começamos a pensar em estratégias que pudessem facilitar a vacinação e aumentar as coberturas vacinais, trabalhamos em vários drive thuru de vacinação, vacinações domiciliares, ampliação do horário de funcionamento das unidades de saúde a cada duas semanas, executávamos a chamada saúde do trabalhador, trabalho com os agentes em visitas domiciliárias, salas de vacinas aberta até às 20h, vacinação Dia V voltada a algum tema para chamar atenção das crianças, apoio à vacinação nas unidades prisionais, carreata com o Zé gotinha, vacinação nas escolas e participação nas reuniões de pais, orientação para todos da equipe mensalmente para que a informação de fosse forma clara e objetiva, sempre mostrando aos pacientes a seriedade do trabalho e a importância da vacinação para a saúde. Todas as equipes estão envolvidas, incluindo enfermeiros, técnicos de enfermagem, agentes comunitários, agentes de endemias, setor de educação e o mais importante, o poder público sempre nos apoiando. Seguimos na estrada, lutando em defesa do SUS e da ciência, estamos intensificando a cada dia para aumentar nossa cobertura vacinal, participando das reuniões de pais das escolas, apresentando dados de cobertura vacinal, esclarecendo dúvidas e a importância da vacinação.
A partir dos resultados da Pesquisa ImunizaSUS e da reflexão sobre os problemas e desafios das ações de imunização, identificar e apontar os mais relevantes para o aumento das coberturas vacinais no município ou região de saúde.O primeiro passo é o cadastro do paciente na unidade de saúde onde se os dados não tiverem corretos não migram para o ministério, a rotatividade de profissionais na sala de vacinação, temos que ter profissionais que tenham comprometimento com todo o processo de sala de vacinação, realizando busca ativa e articulação nas estratégias de vacinação.
A educação em saúde é um conjunto de ações sobre processo e comportamentos e boas praticas, um dos meios mais importantes para o conhecimento, no qual o profissional tem mais autonomia em seu ambiente de trabalho.
A educação em saúde e a mídia são pilares fundamentais da prevenção de doenças quando se temos uma população consciente e bem esclarecida mediante a saúde, é o primeiro passo para evitar a rejeição de vacinas assim tendo uma boa aderência evitando doenças evitáveis. Mesmo em meio a todas essas dificuldades ainda acreditamos em um SUS mais forte, no qual iremos superar todas essas dificuldades ressignificando e nos reinventando, proporcionando para a população mais saúde, adotando estratégias que possam nos auxiliar ainda mais no aumento das coberturas vacinais.
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