ObjetivoIdentificar precocemente a circulação do vírus da febre amarela no município, bem como apontar populações em locais de maior risco para priorização de ações de imunização.MetodologiaEm 2008 foram mapeados locais no município com presença de bandos de PNHs, sendo identificados principalmente bandos de bugios, na região sul da cidade, e bandos de sagüis na região norte. Pelo fato dos bugios serem animais muito sensíveis à febre amarela, identificaram-se residências como pontos de monitoramento destes animais, onde os moradores eram observadores dos bandos. Os vínculos criados entre a equipe da UVZ e os moradores próximos às áreas de mata contribuíram para melhor vigilância através de notificação por parte destes moradores em situações de alteração no comportamento dos bandos ou morte de PNHs.
Desde 2008 a Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ) realiza o monitoramento dos primatas não humanos (PNH) de vida livre no município. Tal monitoramento tem como objetivo a identificação precoce da circulação do vírus da febre amarela para desencadeamento de ações de imunização, uma vez que o município não fazia parte da área de indicação de vacina até março de 2018.
O trabalho articulado dos quatro eixos vigilância de epizootias em PNH, vigilância entomológica, vigilância de casos humanos, vacinação – para prevenção e combate à febre amarela vem sendo realizado de forma exemplar no município de Curitiba. O trabalho desenvolvido há mais de 10 anos pela UVZ vem sendo importante para formação de vínculo com a população para identificação de epizootias, bem como para apontar populações prioritárias para imunização contra febre amarela.
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