Prevenção ao Uso de Drogas na Adolescência: Um Relato de Experiência

Finalidade da experiência

Um dos pilares da educação médica perpassa pela integração ensino-serviço-comunidade (BRASIL, 2014). Dessa forma a inserção precoce dos alunos em ações de educação em saúde valoriza o processo de ensino-aprendizagem em diferentes equipamentos sociais (RODRIGUES et al, 2012). A partir de um levantamento de dados realizados na área adstrita da UBSF Jardim Olímpico, em Aparecida de Goiânia, em parceria com a Universidade de Rio Verde – campus Aparecida (UniRV) identificou-se a necessidade de desenvolver uma ação educativa sobre a prevenção do uso de drogas na adolescência, uma vez que se trata de um período de transição complexo que engloba profundas modificações nos contextos físico, psicológico e social do indivíduo e sua relação com a coletividade. Os adolescentes estão mais vulneráveis a situações externas, tais como o consumo de drogas, delinquência e condutas sexuais de risco (MONTEIRO, 2012). As drogas de abuso são definidas como substâncias consumidas por qualquer forma de administração, que altera o humor, o nível de percepção ou o funcionamento do sistema nervoso central. Essas drogas podem ser lícitas ou ilícitas, desde medicamentos, álcool, até maconha, crack, solventes e outras drogas (BERNARDY, 2010). O ambiente escolar pode ser pode ser um fator protetor por se tratar de um local que tem a função de informar sobre drogas e outros assuntos relevantes para o cotidiano do adolescente, mas pode se tornar um fator de risco quando o ambiente escolar, no qual o jovem está inserido, facilita a proximidade com usuários que influenciam o uso das drogas ou não tem se utilizado das oportunidades para educar sobre o evento drogas (Zeitoune,2010).

Fica evidente o papel da escola enquanto unidade formadora de opinião e ponto de encontro de estudantes e familiares. O fortalecimento do vínculo influencia positivamente a autonomia e comportamento de recusa ao uso de drogas por parte dos adolescentes. Além disso, a interação ensino-serviço-comunidade favorece a aproximação dos acadêmicos de medicina acerca dos problemas vivenciados no cotidiano das famílias e reforça a importância das práticas de educação em saúde nos diferentes espaços sociais. Assim, a ação poderá alcançar um maior número de estudantes em outros trunos, e desencadear efeitos positivos em toda a comunidade. A repressão pura w simplesmente dos delitos ligados às drogas tem se mostrado falha enquanto medida de contenção (QUEIROZ et al. , 2014). O reforço da ação de prevenção e promoção da saúde de maneira articulada aos demais seguimentos da sociedade amplia as estratégias de intervenção e impacto social. A abordagem da promoção da saúde contra as drogas, nas intiruições escolares, provoca mudanças de comportamento e atitude dos jovens (SOUZA et al., 2015). Dessa forma conclui-se que a ação realizada atingiu os objetivos propostos, pois contribuiu para a geração de conhecimento, adoçãso de comportamentos saudáveis e negação ao uso de drogas por parte dos estudantes.

Principal

Carla Guimarães Alves

saudeapggabinete@hotmail.com

A prática foi aplicada em

Goiás

Centro-Oeste

Esta prática está vinculada a

Instituição

Uma organização do tipo

Instituição pública

Foi cadastrada por

Carla Guimarães Alves

Conta vinculada

12 maio 2016

CADASTRO

14 set 2023

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Concluída

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