Parceria entre vigilância epidemiológica e vigilância sanitária: ações de imunização

Após a verificação da queda na cobertura vacinal do município e o surto de febre amarela no estado, fez-se necessárias ações a fim de melhorar os índices e alcançar as metas pactuadas. O Departamento de Vigilância em Saúde (DEVS), através da parceria entre as vigilâncias epidemiológica e sanitária, traçou estratégias para o acompanhamento dos serviços de vacinação públicos e privados, com o intuito de coletar informações sobre doses aplicadas nesses locais e atualizar o Sistema de Informação do Programa Nacional de imunização (SIPNI) sobre a cobertura real de cada imunobiológico. Também foram observadas durante as visitas de inspeção a estrutura da sala de vacina, conservação e técnicas de administração dos imunobiológicos para garantir a qualidade do produto ofertado e evitar a ocorrência de Eventos Adversos Pós Vacinal (EAPV) e/ou complicações à população. Essas ações tiveram início em fevereiro de 2018 e permanecem em atividade, visto que foi detectada melhoria na cobertura vacinal.

Melhorar a cobertura vacinal durante a rotina e campanhas nacionais de vacinação, bem como identificar situações problema nas salas de vacina e reduzir o número de casos de doenças imunopreveníveis no município Inicialmente foi realizada uma reunião entre os gerentes das seções de vigilância epidemiológica (SEVEP) e sanitária (VISA) e a diretora para liberação do fiscal sanitário e da Referência técnica em imunização realizarem as inspeções conjuntamente nos estabelecimentos de vacinação públicos e privados. Durante as visitas foram entregues ofícios orientando sobre o repasse de informações dos imunobiológicos aplicados à SEVEP para transmissão via sistema, bem como sobre as condições técnicas e estruturais da sala de vacinação. Também foram distribuídos materiais informativos, palestras com diretores das escolas municipais e treinamento em 2019 sobre o lançamento dos dados no SIPNI aos estabelecimentos de vacinação.

Em 2017, das dezessete vacinas aplicadas em crianças menores de quatro anos residentes em Ipatinga, apenas a BCG alcançou a meta de vacinação exigida pelo Ministério da Saúde. Já em 2018, apenas cinco índices não foram alcançados sendo DTP (1º e 2º reforços), Poliomielite (1º e 2º reforços) e Tríplice Viral (D2). Neste mesmo ano o município iniciou as visitas de inspeção, passando a receber algumas informações vacinais que antes não eram transmitidas ao SIPNI e melhorando a qualidade do serviço prestado ao usuário. em 2019 o município capacitou todas as instituições públicas e privadas sobre o lançamento dos dados no SIPNI por meio do profissional da Secretaria de Saúde (MG) e sobre a RDC 197/2017. A cobertura vacinal dos imunobiológicos de rotina apresentou grande melhora se comparado os anos de 2017 e 2018, comprovando a efetividade e eficácia das ações conjuntas entre as seções SEVEP e VISA, bem como a implantação da RDC 197/2017 durante as ações. O acesso e uso adequado das informações e a soma dos esforços gera consequentemente o alcance das metas, além de garantir um serviço de qualidade à população, independente do público atendido nas instituições públicas e privadas.

Principal

Karoline de Castro Moraes

karolcm21@yahoo.com.br

Coautores

Marcélio Teixeira da Costa, Mara Fernanda Andrade Felix, Amanda Cristina Lima, Rômulo Anício

A prática foi aplicada em

Ipatinga

Minas Gerais

Sudeste

Esta prática está vinculada a

Departamento de Vigilância em Saúde

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Érica Dias De Souza Lopes

Conta vinculada

23 set 2023

CADASTRO

24 set 2024

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

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