Esse relato trata sobre a prática da aromaterapia por uma senhora hipertensa de 82 anos, beneficiária da unidade básica de saúde do município de Pinheiros (ES), que fazia uso contínuo de dois medicamentos sintéticos há mais de 20 anos no controle da pressão arterial. Os dois medicamentos sintéticos mencionados eram compostos por dois princípios ativos cada um deles. Nesse caso, ela ingeria quatro tipos de princípios ativos sintéticos. Em 2017, iniciou a complementação com óleos essenciais, por inalação duas vezes ao dia. No primeiro ano de uso dos óleos essenciais, a médica da Unidade Básica de Saúde notou que a pressão arterial já não ficava tão alterada como antes e resolveu suspender um dos medicamentos, pediu para continuar com os óleos essenciais e para observar como seria a adaptação dessa complementação ao tratamento. Em 2019, após o segundo ano utilizando apenas um dos medicamentos com dois princípios ativos, a cardiologista notou que a pressão estava bastante controlada e resolveu suspender um dos princípios ativos da medicação sintética. Nesse meio tempo, foram acrescentados mais dois óleos essenciais na rotina de complementação. Esses óleos essenciais foram alternados entre manhã e noite durante mais dois anos, com o acompanhamento regular da cardiologista. Atualmente, com 87 anos, a senhora da experiência mencionada, ainda utiliza medicação sintética, entretanto, a referida medicação possui apenas um princípio ativo e os óleos essenciais continuam a fazer parte dos cuidados complementares no controle da pressão arterial. Em novembro de 2022, a cardiologista decidiu dar alta para a referida senhora e, preventivamente, aumentou por mais algumas semanas, os miligramas do princípio ativo na medicação sintética que ainda está em uso. O monitoramento acontece por meio de aferição da pressão arterial e acompanhamento. Caso a estabilidade dos valores apresentados nas aferições se mantenha, a médica da Unidade Básica de Saúde poderá autorizar o retorno à dosagem mais baixa da medicação sintética. É pertinente salientar que a utilização da aromaterapia é realizada por meio de uma ação voluntária da terapeuta integrativa em parceria com a U=unidade básica de saúde. E que o alcance de resultados com a complementação das PICS varia muito de uma pessoa para outra, pois os mesmos dependem da persistência e permanência do interagente no acompanhamento.
Redução da medicalização no tratamento contínuo de controle da hipertensão por meio da aromaterapia. A senhora mencionada iniciou o acompanhamento complementar em 2017, quando estava com 82 anos, e já realizava uso contínuo de medicação sintética há mais de 20 anos. Após um ano de uso da aromaterapia, alcançou o benefício da redução de dois princípios ativos na medicação sintética que ingeria. Dois anos depois de iniciada a complementação, em 2019, mais um princípio ativo da medicação sintética foi reduzido. Atualmente, a senhora está com 87 anos e faz ingestão de apenas um princípio ativo de medicação sintética.
Sem registro
É pertinente salientar que as suspensões dos medicamentos sintéticos sempre foram indicadas pelas médicas que acompanham e monitoram esse processo complementar ao longo dos anos. Isto significa que, tanto as consultas de rotina na Unidade Básica de Saúde, quanto na especialidade médica em cardiologia, foram mantidas para que o serviço de complementação com a aromaterapia aconteça de maneira eficiente e segura. A utilização da aromaterapia é realizada por meio de uma ação voluntária da terapeuta integrativa em parceria com a Unidade Básica de Saúde. Essa complementação sempre foi integrada ao atendimento convencional e compreendida como serviço complementar. Portanto, a experiência, evidencia que quando há parceria entre Unidade Básica de Saúde, Terapeuta Integrativa e Interagente, os resultados podem ser surpreendentes. Além disso, é importante salientar que, muitas vezes, o perfil de persistência da pessoa que opta por utilizar a complementação é extremamente importante para o sucesso da ação. Assim, recomenda-se que todas essas especificidades sejam observadas.
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