Contexto: Apesar do crescente interesse entre pacientes e profissionais de saúde, informações baseadas em evidências sobre medicina complementar e integrativa (MCI) ainda são raras em plataformas estabelecidas de conhecimento médico. Motivados por essa lacuna, três doutorandos decidiram explorar como a MCI poderia ser mais integrada à educação médica convencional e à tomada de decisão clínica.
Método: Para lidar com isso, foi iniciada uma colaboração com o AMBOSS, a principal plataforma digital de língua alemã para conhecimento médico e preparação para exames, com aproximadamente 440.000 usuários em todo o mundo. O objetivo foi desenvolver um módulo de aprendizagem sobre MCI como parte do conteúdo para todos os exames médicos, já que 90% dos estudantes de medicina na Alemanha usam o AMBOSS para preparação de exames. Com base na literatura científica atual e na prática clínica, a equipe escreveu artigos cobrindo conceitos e terapias-chave da MCI para estudantes e profissionais de medicina.
Resultados: O conteúdo resultante oferece uma visão geral estruturada e acessível da MCI, centrada nos principais princípios das terapias baseadas na natureza, bem como em sistemas médicos tradicionais selecionados. Cada seção foi revisada por especialistas relevantes em cada área respectiva e inclui recomendações terapêuticas baseadas em evidências.
Conclusão: Este projeto marca um passo importante para reduzir a lacuna de conhecimento em torno das abordagens complementares e integrativas na educação médica. Estabelecer a MCI no ambiente de aprendizagem dos futuros médicos reduz preconceitos e promove uma atitude mais aberta e informada em relação ao cuidado integrativo na prática clínica. Assim, este projeto abre caminho para a integração das abordagens médicas tradicionais e complementares ao corpo principal do conhecimento médico convencional.
Background: Despite increasing interest among patients and healthcare professionals, evidence-based information on complementary and integrative medicine (CIM) remains rare on established medical knowledge platforms. Motivated by this gap, three doctoral students set out to explore how CIM could be more integrated into conventional medical education and clinical decision-making.
Method: To address this, a collaboration was initiated with AMBOSS, German speaking leading digital platform for medical knowledge and exam preparation with approximately 440.000 users worldwide. The aim was to develop a learning module on CIM as part of the content for all medical exams, as 90% of German medical students use Amboss for exam preparation. Drawing on current scientific literature and clinical practice, the team wrote articles covering key CIM concepts and therapies for medical students and professionals.
Results: The resulting content offers a structured and accessible overview of CIM, centred on the main principels of nature-based therapies, as well as selected traditional medical systems. Each section was revised by relevant experts in each respective field and includes evidence-based therapeutic recommendations.
Conclusion: This project marks an important step toward closing the knowledge gap around complementary and integrative approaches in medical education. Establishing CIM in the learning environment of future physicians reduces prejudice and promotes a more open and informed attitude towards integrative care in clinical practice. As such this project paves the way for the integration of traditional and complementary medical approaches into the main body of conventional medical knowledge.