Vulnerabilidade x Resiliência: a importância da participação social com as pessoas que vivem em situação de rua

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Promover momentos diferenciados através de ações, através de padrões éticos, igualdade e não-violência, na concretização dos direitos e de cidadania. A fim que consigam se enxergarem enquanto pessoa e/ou cidadão, resgatando por meio da promoção, cuidando e resgatando a auto estima. Metodologia ou descrição da experiência: inspirado e integrante PSF, tem como característica a presença de moradores de rua/albergue, compondo e, atuando como agente comunitário de saúde, como elo facilitador e vínculo. A Equipe multidisciplinar através de estratégias promove e fomenta ações para adesão aos tratamentos e condições adversas de rua. Buscando minimizar os estereótipos e preconceitos, através da participação coletiva, as formas passam a ser construídos, respeitando o espaço em que vivem. Através de estratégias de adesão, buscamos a segurança e credibilidade aos pacientes que resistem ao tratamento, promovendo a participação inclusive equipe e pacientes, provocando desejos do auto cuidado e de corresponsabilidade. Resultados: Em relação aos agentes sociais, os mesmos tornaram-se espelhos, foram capazes de superar obstáculos e as adversidades da vida, atualmente trabalham para fomentar este mesmo sentimento naqueles que passam as mesmas dificuldades, valendo-se das mesmas condições que hoje tratam. Através do vinculo e da experiência conquistada os pacientes passam a ser mais autônomos, muitos através da procura espontânea, vinculando-se a toda equipe de forma harmoniosa e respeitosa. As ações permitiram perceber que as pessoas, mesmo com toda carga de dificuldade, e limitações, conseguem resgatar sua resiliência pela vida. Em muitos as ações proporcionaram replanejar a alimentação, higiene, medicação em relação a pessoas que vive em algum dos equipamentos onde pernoitam. Conclusão ou hipóteses: ter casa, trabalho fixo e constituir família, são padrões sociais, caracterizando indivíduos normais. Sem residência, família e trabalho, pessoas em situação de rua são alvos de invisibilidade, fator que, acentuam anormalidades. A consciência da importância dos fatores de proteção/risco está proporcionalmente ligada à resposta da nossa ação, possibilitando um processo de transformação no outro, reinserindo-o na sociedade e na família de forma digna e com um novo projeto de vida e promotora de novos conhecimentos

Bom Parto e SMS, em 2004, partindo da demanda trazida das pessoas em situação de rua e UBS. Deu iniciou a Estratégia Saúde da Família/consultório na rua para inserção dessas nas UBS garantindo o cuidado. Como elemento facilitador, o agente comunitário, com vivência de rua/albergue, configurando a concepção voltada para a experiência adquirida, das adversidades, como elemento de transformação.

Principal

Marta Regina Marques Lodi

Coautores

Marta Regina Marques Lodi

A prática foi aplicada em

São Paulo

São Paulo

Sudeste

Esta prática está vinculada a

Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo

Rua Gen. Jardim, 36 - Vila Buarque, São Paulo - SP, 01223-010, Brasil

Uma organização do tipo

Instituição Privada

Foi cadastrada por

Marta Regina Marques Lodi

Conta vinculada

04 dez 2015

CADASTRO

02 ago 2024

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

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