A implantação de práticas integrativas, como o Reiki, no Sistema Único de Saúde (SUS), tem como objetivo ampliar o acesso da população a terapias complementares que promovam o bem-estar físico e emocional. Justifica-se pela crescente demanda por abordagens holísticas e pela comprovada eficácia dessas práticas na melhoria da qualidade de vida e no alívio de sintomas de diversas doenças. A inclusão do Reiki no SUS visa também promover uma abordagem mais humanizada e integral no cuidado em saúde, valorizando o autocuidado e a participação ativa do indivíduo em seu processo de cura. O desenvolvimento da experiência envolve a capacitação de profissionais de saúde, a criação de espaços adequados para a realização das sessões e a promoção de campanhas de conscientização sobre os benefícios do Reiki. Essa iniciativa visa, assim, proporcionar uma complementação aos tratamentos convencionais oferecidos pelo SUS, contribuindo para a promoção da saúde e o bem-estar da população.
No Centro Especializado de Reabilitação (CER III) em Volta Redonda, RJ, identificamos uma lacuna no cuidado oferecido às mães de pacientes com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Essas mães frequentemente enfrentam altos níveis de estresse e ansiedade devido às demandas emocionais e práticas associadas ao cuidado de seus filhos. Observamos uma oportunidade de inserir práticas integrativas, como o Reiki, para complementar os serviços de saúde oferecidos no centro. O Reiki pode proporcionar às mães um espaço de relaxamento e autocuidado, reduzindo o estresse e promovendo o bem-estar emocional. Além disso, essa prática pode oferecer benefícios físicos e mentais que contribuem para a melhoria da qualidade de vida das mães e, por consequência, para o ambiente familiar como um todo. A inclusão do Reiki no cuidado às mães de pacientes com TEA no CER III representa uma oportunidade de aprimorar os serviços de saúde, promovendo uma abordagem mais integral e compassiva no tratamento dessas famílias.
Espera-se que a inserção do Reiki no cuidado às mães de pacientes com TEA no Centro Especializado de Reabilitação (CER III) em Volta Redonda, RJ, resulte em uma redução significativa nos níveis de estresse e ansiedade dessas mães. Além disso, espera-se que elas relatem uma melhoria na qualidade do sono, aumento da sensação de bem-estar emocional e uma maior capacidade de lidar com os desafios associados ao cuidado de seus filhos com TEA. Esses resultados contribuirão para um ambiente familiar mais harmonioso e para uma melhor qualidade de vida tanto para as mães quanto para os pacientes atendidos no Centro Especializado de Reabilitação CER III Volta Redonda RJ.
Para profissionais interessados em integrar práticas como o Reiki nos serviços oferecidos à população de mães de pacientes com TEA, aqui estão algumas dicas e conselhos:
1. Educação e Capacitação: Busque capacitação em Reiki ou outras práticas integrativas para entender os princípios e técnicas necessárias para aplicá-las de forma eficaz e segura.
2. Abordagem Holística: Reconheça a importância de uma abordagem holística no cuidado, considerando não apenas as necessidades físicas, mas também as emocionais e mentais das mães e de suas famílias.
3. Comunicação e Sensibilidade: Desenvolva habilidades de comunicação empática e sensibilidade para compreender as necessidades específicas das mães de pacientes com TEA e adaptar as práticas integrativas de acordo com suas preferências e limitações.
4. Parcerias Interdisciplinares: Colabore com outros profissionais de saúde, como psicólogos, terapeutas ocupacionais e assistentes sociais, para oferecer um cuidado integrado e abrangente às mães e suas famílias.
5. Avaliação Contínua: Realize avaliações regulares dos resultados e do impacto das práticas integrativas no bem-estar das mães e na dinâmica familiar, ajustando-as conforme necessário para garantir sua eficácia e relevância.
6. Promoção da Autonomia: Capacite as mães a praticarem técnicas simples de autocuidado em casa, proporcionando-lhes ferramentas para lidar com o estresse e promover seu próprio bem-estar entre as sessões.
Ao adotar essas dicas, os profissionais podem oferecer um cuidado mais completo e compassivo às mães de pacientes com TEA, contribuindo para melhorar sua qualidade de vida e a dinâmica familiar como um todo.
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