O comportamento sedentário e uma alimentação inadequada estão associados a índices alarmantes de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). O presente projeto foi desenvolvido pelo Núcleo Apoio à Saúde da Família e Atenção Básica (NASF-AB), cuja linha principal de trabalho é a prevenção, através de orientações multiprofissionais, interações entre as equipes e fortalecimento do vínculo com as comunidades e, consequentemente, do SUS, tendo como foco a saúde no campo do envelhecimento. O projeto viva mais foi executado em seis Estratégias Saúde da Família (ESFs), no período de dois 2 e 3 meses, com integração da equipe e envolvimento das comunidades, tendo como eixo a expansão do conhecimento sobre os benefícios de exercícios e alimentação funcional sobre a saúde da população.
Melhorar qualidade vida dos usuários do Sus, conscientizando sobre mudanças de hábitos que refletirão no estado de saúde e bem estar geral. Controlar níveis pressóricos e glicêmicos. Fortalecimento do vínculo com a comunidade favorecendo a adesão. O projeto viva mais foi executado em sete Estratégias Saúde da Família (ESFs), no período de dois anos e três meses, com integração da equipe e envolvimento das comunidades, tendo como eixo a expansão do conhecimento sobre os benefícios de exercícios e alimentação funcional sobre a saúde da população. Nesse período foram executadas as seguintes ações: reuniões sobre implantação e treinamento das equipes das estratégias saúde da família para avaliações de glicemia, aferição de pressão arterial, perimetria. Orientações nutricionais sobre práticas de alimentação saudável. Oferta de sucos detox. Orientações sobre a importância da adesão da prática de exercícios funcionais no controle e benefício.
A partir da adesão das comunidades ao projeto viva mais, com 600 participantes, dentre eles duas comunidades quilombolas, foram obtidos resultados significantes que influenciaram na qualidade de vida dos usuários do SUS através de orientações voltadas para alimentação saudável, levando em consideração os valores e tabus alimentares, práticas de atividades físicas funcionais, como a utilização de utensílios domésticos, para valorização e o aumento da aptidão física. Resultados: equilíbrio dos níveis pressóricos e glicemia em cerca de 70%. Redução ponderal em 40%. Redução de perimetria em 40%. Relatos de redução de ansiedade e estresse em 80%. Relatos de melhoria da qualidade do sono em 80%. Concluímos que a adesão da prática de exercícios físicos e alimentação saudável mostrou-se eficiente no controle de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) nos usuários do SUS no Município de Ourém (PA). Verificou-se que o matriciamento e a integração das equipes no processo de trabalho fortaleceram a educação continuada em saúde como porta de entrada para impactos positivos nos indicadores de saúde, para a melhoria da qualidade de vida e para um SUS mais efetivo.
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