Prevenção a Violência Sexual de Crianças e Adolescentes no Contexto da Pandemia do Covid-19.

O Projeto Eu Digo Não: Prevenção ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes é um dos projetos do Programa Saúde na Escola (PSE),em Campos dos Goytacazes/RJ, que foi iniciado em 27/04/2019, com o foco de alertar acerca da violência sexual praticada contra crianças e adolescentes. Considerando o quadro de emergência internacional decorrente da COVID-19, declarado pela OMS, em 30/01/2020, o PSE buscou estratégias para ajustar suas atividades até então desenvolvidas em caráter presencial, no ambiente escolar, direcionado aos pais/responsáveis dos alunos. Em resposta as demandas institucionais, o Projeto continuou atuando sob nova formatação.No formato acordado pela equipe, utilizamos basicamente ferramentas como a plataforma digital do Instagram (@psecamposrj) e grupos do WhatsApp de gestores municipais e estaduais da rede de ensino, para a veiculação e compartilhamento de informações específicas do conteúdo do projeto. Foram elaborados cards virtuais e vídeos com esclarecimentos acerca dos vários tipos de violência, orientações sobre prevenção e divulgação de canais de denúncias, privilegiando datas relevantes tais como: Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes (18 de Maio),onde houve a publicação de uma cartilha virtual, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil (12 de junho), abordando o que o Projeto tem a ver com isto. 30 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (13 de julho), onde ocorreu gravação para TV VIVA EDUCAÇÃO. Ressalta-se que a elaboração dos cards foi idealizada em parceria com um dos pedagogos do PSE, através de um layout atrativo e interativo.

O abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes quando presente na infância e adolescência, expõe as vítimas a riscos diversos, entre eles, a infecção sexualmente transmissíveis, a revitimização, a autoflagelação, ao suicídio, ao desaparecimento de crianças e adolescentes, a perpetuação da violência na fase adulta, a banalização da violência. Associado a isto, a exploração sexual é umas das piores formas de trabalho infantil, reconhecida pela Organização Internacional do Trabalho. Neste contexto, a problemática da violência trabalhada pelo Projeto em apreço, possibilita a inserção do responsável pelos alunos e sociedade em geral na questão da importância da prevenção voltada para as pessoas em desenvolvimento, isto é, crianças e adolescentes. Os materiais utilizados, em sua maioria, são ilustrativos e a linguagem,visando o levantamento de questões reflexivas.

Esperamos que as novas ferramentas virtuais que estão sendo utilizadas, em caráter urgente e providencial, sejam incorporadas às práticas de nossos serviços com o retorno das aulas presenciais,em conjunção com as atividades que vinham sendo desenvolvidas e outras que vem sendo projetadas para o ano letivo de 2021, pois as atividades do Projeto visam a promoção da saúde e a prevenção da violência sexual dos educandos (crianças/adolescentes), violência esta que vem aumentando. Em 27/08/2020, foi lançada pelo Instituto de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro (ISP), a 15ª edição do Dossiê Mulher 2020, referente ao ano de 2019.Em 2019, no estado do Rio de Janeiro 6.662 mulheres foram vítimas de violência sexual, sendo a maioria das vítimas crianças e adolescentes.65,9% das vítimas de estupros são meninas de até 14 anos de idade, ou seja, adolescentes.

Principal

Francelyne da Silva de Assis Levino

venhavctambem@gmail.com

A prática foi aplicada em

Campos dos Goytacazes

Rio de Janeiro

Sudeste

Esta prática está vinculada a

Instituição

Uma organização do tipo

Outra

Foi cadastrada por

Francelyne da Silva de Assis Levino

Conta vinculada

04 dez 2015

CADASTRO

14 set 2023

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

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