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O Uso de Armadilhas (Ovitrampas) Como Ferramenta para Monitoramento e Controle Populacional do Aedes Aegypti em Rio Branco – Acre.

FINALIDADE DA EXPERIÊNCIADesenvolver um trabalho de enfrentamento do mosqui6to Aedes aegypti na cidade de Rio Branco-Acre utilizando uma metodologia sensível, eficaz e econômica.DINÂMICA E ESTRATÉGIAS DOS PROCEDIMENTOS USADOSAs ovitrampas foram instaladas em 302 quarteirões que compreende 15(quinze) bairros do município de Rio Branco. Em todas as quadras foram instaladas de forma sequencial a um metro e meio do nível do solo no peridomicílio, contendo água natural, preferencialmente em locais sombreados, protegidos da chuva direta, com pouca movimentação de pessoas ou animais.As armadilhas utilizadas são pequenos depósitos de plástico, na cor preta, com capacidade de 500 ml. Contendo uma palheta de Aucatez para coletar as oviposições das fêmeas. Foi perfurado um orifício na lateral superior do vasilhame para regular o nível da água, garantindo a faixa de ovipoisção e melhora do rendimento das armadilhas colocadas externamente às residências. As palhetas de Eucatex mediam 17 cm x 3 cm. Com um de seus lados áspero tornando-se adequadas para a postura. Ficaram dispostas verticalmente e presas por clipes no interior das armadilhas, sendo devidamente identificadas com o número respectivo da sua ovitrampa.A cada sete dias as ovitrampas eram retiradas, as palhetas coletadas eram acondicionadas em isopores com papel toalha, o que evitava a perda dos ovos. Em seguida eram enviados para o laboratório da Coordenação de Entomologia e Bloqueio Químico – CEBQ onde acontecia à secagem, separação e contagem dos ovos com o auxílio de uma lupa estereoscópica.Esse método possibilita não só a eliminação dos ovos e de novos vetores retirados de circulação, mais também identifica de forma precoce o número do Índice de Positividade.INDICADORES/VARIÁVEIS/COLETA DE DADOSSegundo dados do Departamento de Vigilância Epidemiológica e Ambiental o IIP do Aedes aegypti no estrato 06(seis) da cidade de Rio Branco durante o período de 2012 os índices variaram entre 3,89% a 13,51%, ou seja, muito superior ao recomendado pelo Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), do Ministério da Saúde, que é menos de 1%. Então, com base nestes últimos dados, começamos a utilizar um sistema de vigilância alternativo, capaz de detectar precocemente possíveis surtos epidêmicos e através da retirada de ovos do vetor transmissor da dengue também contribuir principalmente na redução do IIP.OBSERVAÇÕES/AVALIAÇÃO/MONITORAMENTOVerificou-se que as armadilhas instaladas na região onde se localiza o maior número de residências, estabelecimentos comerciais e escolas, foram as que apresentaram maior números de ovos coletados. Localidades com alta concentração populacional apresentam características preferenciais à proliferação do Aedes aegypti. As fêmeas dessa espécie preferem o ambiente domiciliar para seu repouso e principalmente para o repasto, pelo fato de se encontrarem próximas a fonte alimentar, e muitas vezes por não existirem criadouros viáveis dentro do domicílio, estas p

Apesar de todos os esforços, até hoje, empreendidos para o controle de vetores da dengue, a falta de indicadores sensíveis da densidade e redução populacional – aliada a carência de estudos – demonstra que muito ainda precisa ser feito para garantir uma proteção eficaz da população.Existe, portanto, uma necessidade de avaliar a eficácia das ações realizadas nos programas de controle do Aedes aegyti (Diptera: Culicidae), bem como, de estabelecer indicadores sensíveis de predição de risco de transmissão e redução do Índice de Infestação Predial (IIP).Atualmente, a infestação de áreas pelo Aedes é estimada usando-se o IIP e o Índice de Breteau (IB), os quais são resultantes de operações laboriosas que dependem de um contingente numeroso, comprometendo, deste modo, parcelas significativas do pessoal disponível para a execução das várias atividades que são desenvolvidas para o controle desse vetor.Esta experiência visou detectar a presença e retirada de ovos do vetor Aedes aegyti através de armadilhas ovitrampas nos imóveis localizados no estrato 06(seis) que abrange 15 (bairros) do município de Rio Branco-Acre.

É necessário que se invista firmemente na obtenção de mais informações e métodos de controle do vetor, para possibilitar o desenvolvimento de novas metodologias que possibilitem a detecção precoce do aumento populacional do Aedes. Tais informações são de grande importância para os serviços de vigilância entomológica melhor planejar as ações de controle, de modo a obter maior eficiência, no mesmo tempo em que possibilitam a utilização plena de seu potencial como coadjuvante da vigilância epidemiológica.Para que o projeto seja estendido a outros estratos com altos índices de infestação é necessário a aquisição de material para confecção de novas armadilhas , aumento do quadro funcional e veículos.A avaliação da armadilha de oviposição (ovitrampa) provou ser uma ferramenta capaz de, não somente de detectar a presença do mosquito, mas também de ativamente contribuir na retirada de novos vetores de circulação, refletindo no controle populacional de novas infestações de alados na área e a disseminação do vírus.O método de monitoramento e controle contínuo da densidade populacional de Aedes com base na coleta de ovos tem grande potencialidade para ser adotado na vigilância entomológica dos programas oficiais de controle do vetor da dengue.

Principal

Acigelda da Silva Cardoso

gabinetesemsa@gmail.com

A prática foi aplicada em

Rio Branco

Acre

Norte

AV. CEARÁ, no. 3335, Abraão Alab

Uma organização do tipo

Instituição Privada

Foi cadastrada por

Acigelda da Silva Cardoso

gabinete.semsa@riobranco.ac.gov.br

05 out 2016

e atualizada em

07 nov 2023

Seu Período de Execução foi de

até

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

Palavras-chave

nenhuma

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