- Atenção Primária à Saúde
ANANDA LARISSE BEZERRA DA SILVA
- 21 set 2024
Amapá
O município de Campos dos Goytacazes possui população estimada de um pouco mais que 503.000 habitantes (IBGE, 2018) com área territorial de 4.032,435 km². São 72 Unidades de Atenção Básica equalizadas nessa dimensão territorial. O processo de trabalho em saúde do Programa Municipal DST/AIDS e Hepatites Virais sustenta atividade especializada com participação ativa na Rede de Atenção à Saúde e intersetorialidade. Acompanhando o movimento da política de descentralização do aconselhamento e teste rápido de HIV (Vírus da Imunodeficiência Humana), sífilis e hepatites (BRASIL, 2003) a Unidade de Saúde em destaque treina e supervisiona profissionais da Atenção Básica e outros Centros de Referência do município e municípios vizinhos, inovando nas soluções desse campo de atuação, visando à garantia do direito à saúde.
A experiência de descentralização do aconselhamento e teste rápido de HIV, sífilis e hepatites para a rede básica de atenção à saúde de Campos dos Goytacazes / RJ e as possibilidades de avanço dessa práxis na dialogicidade entre os níveis de atenção à saúde e intersetorialidade.
Reconhece-se a potencialidade de alcance do aconselhamento e teste rápido de HIV, sífilis e hepatites quando há descentralização da abordagem às Unidades de Atenção Básica do município, porta de entrada do Sistema Único de Saúde – SUS, garantindo o acesso universal e igualitário à tecnologia de cuidado para triagem e diagnóstico de doenças infecciosas pelo usuário. O tempo reduzido, quando se pensa no percurso de uma Rede de Assistência à Saúde e o aceleramento do tratamento pôde-se verificar, diminuindo a ansiedade de quem necessita do serviço. A programação descentralizada e o desenvolvimento de ações setoriais e intersetoriais, com foco em um território específico, foi instituída na regionalização do cuidado em saúde. A operacionalização das visitas às Unidades Básicas, com avaliação e monitoramento, será avanço no processo de matriciamento para a construção de lógicas de trabalho mais horizontais entre as equipes especializadas e as equipes de Atenção Básica (ROCHA et. al., 2016).
CADASTRO
ATUALIZAÇÃO