Esta experiência relata a implantação da horta de plantas medicinais e as ações educativas realizadas pela gestão municipal, por professores e alunos dos cursos de Farmácia e Nutrição da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), em Macaé, com as comunidades e escolas. Trata-se de uma etapa do Programa Farmácia Viva que consiste no uso científico, racional e seguro de plantas medicinais, compreendido pelo Ministério da Saúde como uma prática integrativa. Tem como objetivo: ampliar as opções terapêuticas e melhoria da atenção à saúde aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) na perspectiva das práticas integrativas e complementares. Utilizou como metodologia o estabelecido de convênio entre a prefeitura e a UFRJ, campus Macaé, para o plantio e beneficiamento das plantas medicinais
No Brasil, estima-se que cerca de 82 % da população utiliza produtos à base de plantas medicinais nos seus cuidados com a saúde, seja pelo conhecimento tradicional na medicina tradicional indígena, quilombola, entre outros povos e comunidades tradicionais, seja pelo uso na medicina popular, de transmissão oral entre gerações, ou nos sistemas oficiais de saúde, como prática de cunho científico, orientada pelos princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). É uma prática que incentiva o desenvolvimento comunitário, a solidariedade e a participação social (RODRIGUES).
Esta experiência tem contribuído para a disseminação do uso racional de plantas medicinais, na promoção da saúde da população e na ampliação das opções terapêuticas, além de se constituir como espaço permanente para atividades curriculares, de extensão e na valorização do saber popular nas práticas de ensino-aprendizagem, agregando diferentes áreas do conhecimento. É de relevância para o SUS, promovendo a integração da academia-serviços de saúde.
Quissamã, RJ, Brasil
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