Cuidado de enfermagem aos portadores de diabetes com pés diabéticos em equipe de Estratégia Saúde da Família

Dentre as principais complicações do diabetes mellitus temos o pé diabético, que pode ser definido como uma infecção, ulceração e/ou destruição de tecidos moles associadas a alterações neurológicas e que acarretará ao comprometimento dos membros inferiores. O DM está associado ao aumento da mortalidade e ao alto risco de desenvolvimento de complicações micro e macrovasculares, bem como de neuropatias, e requer cuidado contínuo, educação permanente e suporte para prevenção de complicações agudas e redução do risco de complicações crônicas. (BRASIL, 2013). Através da abordagem do profissional de enfermagem diminui o avanço da doença, bem como diminui sua morbidade, e, portanto, seu papel é essencial para a prevenção do pé diabético e as amputações. Para analisar a experiência, utilizaremos o relato comparativo de casos, que foi realizado pelo enfermeiro da Estratégia Saúde da Família Cunha e Silva, no município de Presidente Médici (RO).

Evitar futuras complicações aos portadores de diabetes, prevenindo a evolução das lesões. Relatar as dificuldades enfrentadas ao longo do acompanhamento. Destacar a importância das medidas preventivas e da promoção à saúde. Participaram da experiência 2 portadores de DM, portadores de pés diabéticos no período de 02/2018 a 12/2018. O 1º paciente D.S.B, 63 anos, apresentava ferida no pé esquerdo com tecido necrótico seco, hiperemiado, edemaciado e infeccioso. O 2º paciente o D.A.S, 72 anos, apresentava ferimento infeccioso, edemaciado e hiperemiado no calcâneo do pé direito. Os protocolos terapêuticos como o manual do pé diabético e os Cadernos de Atenção Básica, números 35 e 36 foram utilizados. O acompanhamento iniciou-se por meio de visitas domiciliares. O enfermeiro realizava aferição de pressão arterial e monitoração da glicemia capilar, orientação sobre a higienização dos pés, troca de curativo, uso de medicamento, alimentação balanceada e a aplicação da pomada.

O 1º paciente D.S.B foi encaminhado ao médico vascular. Logo, o médico optou pela cirurgia de amputação dos dedos inferiores, 4º e 5º pododáctilos. O 1º paciente DSB não era colaborador, não seguia as orientações corretamente, não realizava o curativo da maneira correta, não cuidava da alimentação, a cuidadora relatou que era teimoso por esse motivo houve uma demora na cicatrização da ferida resultando o acompanhamento terapêutico em 11 meses. Já o 2º paciente o DAS, foi utilizado o mesmo protocolo de cuidado, não houve necessidade de encaminhamento ao médico vascular e amputação e o paciente era bastante colaborador, a ferida demorou 3 meses para total cicatrização. Portanto, quando o portador de DM com pé diabético recebe orientação e acompanhamento do enfermeiro durante o tratamento do pé diabético e o portador realiza o autocuidado de forma correta, evitará futuras complicações e/ou amputações. Portanto, é essencial a dedicação e responsabilidade do usuário e do enfermeiro realização de medidas preventivas. Além disso, pode-se concluir que quando o paciente é colaborador durante o tratamento, a cicatrização da ferida ocorre em menos tempo.

Principal

Cleodon Da Costa Carvalho

cleodondacostacarvalho@gmail.com

Coautores

Maria Cecília Simões Silva

A prática foi aplicada em

Presidente Médici

Rondônia

Norte

Esta prática está vinculada a

Avenida Sete de Setembro, no 683 - Centro, Presidente Médici - RO, 76916-000, Brasil

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Rubi Ferreira Da Costa

Conta vinculada

23 set 2023

CADASTRO

24 jul 2024

ATUALIZAÇÃO

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

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