- Educação, Informação e Comunicação em Saúde
Jorgiane Correia Cabral
- 15 abr 2024
A pandemia causada pelo COVID 19 causou além de grande pânico, a necessidade de transformação da nossa realidade, nos levando a se readaptar com vista à preservação da vida de toda sociedade. Neste contexto de adaptação e nova forma de vida, o enfrentamento as arboviroses em nosso município não fugiu a regra. Paraíba do Sul/RJ localiza-se na região Centro Sul Fluminense, é o maior município em extensão da Região Centro Sul, com 44.518 mil habitantes.O trabalho dos Agentes de Combates a Endemias é de suma importância para o contingenciamento de casos, sejam eles da Pandemia do COVID-19, ou arboviroses como Dengue, Chikungunya e Zika vírus. Essas doenças têm sido motivo de grande preocupação na saúde de todo mundo.Ressalta-se que o relaxamento das medidas adotadas no Brasil, levou à reintrodução do vetor aedes no país, e com isso, retorno das arboviroses que circulam em todo o território nacional fazendo vítimas. Somente no ano de 2020 foram registrados mais de 900.000 casos de Dengue, cerca de 80.000 casos de Chikungunya e mais de 7.000 casos de Zika segundo boletim do Ministério da Saúde. Isso mostra o risco eminente de um caos na saúde pública não só de Paraíba do Sul, mas de municípios que venham a ser acometidos por tais vírus de forma simultânea a COVID19. Assim, empenhada no embate dessas doenças, a cidade buscou se adaptar a nova realidade, com intuito de manter as ações preventivas necessárias, para que a população estivesse assistida, mesmo durante a pandemia.
1. Evitar que as arboviroses transmitidas pelo Aedes venham a ser mais um grave problema de saúde pública, como está se mostrando a pandemia do COVID19 em todo mundo
Baseia-se na questão das atribuições dos Agentes de Combate á Endemias (ACE), elencadas na PNAB, bem como nas orientações advindas do Ministério da Saúde, que norteia as ações de campo desses profissionais.Ressalta-se aqui, que para a realização de tais ações de campo foi necessária uma capacitação prévia dos profissionais ACE, para alinhamento das ações no momento da realização de visitas domiciliares pelo território diante do cenário que se institui e perdura até nos dias de hoje. Tal prática, para que não houvesse exposição do profissional, nem da população atendida, quanto as medidas de segurança para não contrair o vírus, nem ser um potencial disseminador do mesmo pelo território de atuação.Foram distribuídos kits de proteção individual como Álcool em gel, máscaras, luvas, além de orientações sobre as formas de contágio da COVID19.O planejamento das atividades segue a rotina das ações de enfrentamento ao vetor do gênero Aedes, juntamente a massiva distribuição de material informativo, assim como fortalecimento das campanhas de engajamento popular, na atuação ao enfrentamento das doenças causadas pelo mosquito, assim como para a COVID19.
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