Resumo
Este artigo apresenta uma revisão das evidências científicas recentes sobre a Terapia Floral, destacando sua aplicação como prática integrativa e sistêmica. Além disso, relata a experiência prática desenvolvida em Santa Cruz Cabrália, Bahia, evidenciando os impactos positivos dessa abordagem na promoção da saúde integral.
A experiência inclui atendimentos realizados no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), através do Programa SOS Florais, e também no ambiente escolar. Os resultados revelam a efetividade da Terapia Floral como recurso terapêutico de promoção da saúde, fortalecimento de vínculos e redução de sintomas emocionais.
Palavras-chave
Terapia Floral; Práticas Integrativas e Complementares; Saúde Sistêmica; Florais de Bach; Saúde Mental.
Abstract
This article presents a review of recent scientific evidence on Flower Therapy, highlighting its application as an integrative and systemic practice. It also reports the practical experience developed in Santa Cruz Cabrália, Bahia, demonstrating the positive impacts of this approach on the promotion of integral health.
The experience includes services provided at the Psychosocial Care Center (CAPS), at Primary Health Care Units, through the SOS Florais Program, and also in the school environment. The results reveal the effectiveness of Flower Therapy as a therapeutic tool for health promotion, strengthening of bonds, and reduction of emotional symptoms.
Keywords
Flower Therapy; Integrative and Complementary Practices; Systemic Health; Bach Flowers; Mental Health.
1. Introdução
A Terapia Floral integra as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS), sendo reconhecida por sua contribuição na promoção do bem-estar e do equilíbrio emocional. No Brasil, a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC), instituída em 2006, ampliou o reconhecimento e a implementação de diversas terapias complementares no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), incluindo a Terapia Floral.
A abordagem sistêmica e integrativa da Terapia Floral considera o ser humano em sua totalidade: corpo, mente, emoções, espiritualidade e inserção social. A atuação com essências florais, combinada com técnicas de escuta, acolhimento e promoção da autonomia terapêutica, vem sendo aplicada com resultados positivos em diversos contextos, especialmente na atenção primária à saúde e nos serviços de saúde mental.
A presente experiência, desenvolvida em Santa Cruz Cabrália, município do extremo sul da Bahia, nasce da articulação entre terapeutas florais, profissionais de saúde e educadores locais, inspirados por iniciativas como o Programa SOS Florais, coordenado pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação da Terapia Floral (Conaflor).
Esta articulação promoveu uma experiência inovadora e integrada de atendimento com Terapia Floral, aplicada em quatro frentes principais:
1. No Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), como ferramenta de acolhimento e suporte emocional na sala de espera e nos atendimentos individuais;
2. Nas Unidades Básicas de Saúde (PS1 e PS5), como recurso complementar no cuidado preventivo;
3. No âmbito do Programa SOS Florais, oferecendo atendimento emergencial em resposta às enchentes que atingiram a região em 2023;
4. No ambiente escolar, através da atuação nas Escolas Municipais Tânia Guerrieri e Antônio Guerra, promovendo saúde emocional em crianças e adolescentes.
Este relato busca sistematizar essa experiência, descrevendo a metodologia adotada, os resultados observados e as contribuições para a consolidação das PICS no SUS, com ênfase na Terapia Floral como ferramenta de cuidado sistêmico e integrativo.
2. Metodologia
Este trabalho caracteriza-se como um relato de experiência, fundamentado em práticas terapêuticas com o uso da Terapia Floral, desenvolvidas no município de Santa Cruz Cabrália entre maio de 2023 e janeiro de 2025.
A experiência foi conduzida em diferentes espaços institucionais:
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS);
Postos de Saúde (PS1 e PS5);
Por meio do Programa SOS Florais, em caráter emergencial;
E no ambiente escolar, nas Escolas Municipais Tânia Guerrieri e Antônio Guerra.
As ações foram planejadas e executadas por uma equipe multidisciplinar composta por terapeutas florais, profissionais de saúde, educadores e agentes sociais. A formação técnica foi assegurada por meio de cursos específicos, incluindo a Formação em Florais de Bach (120 horas), com participação de terapeutas e profissionais da rede de saúde e educação.
A coleta de dados foi realizada de forma sistemática através:
De fichas de atendimento;
Registros qualitativos de observação participante;
Anotações de campo;
E depoimentos espontâneos dos usuários atendidos.
Os dados quantitativos consideraram número de atendimentos, perfil sociodemográfico dos usuários (idade, gênero), frequência de retorno, além da categorização das queixas e dos benefícios percebidos.
A análise dos resultados foi orientada por uma abordagem qualitativa e sistêmica, considerando não apenas os efeitos terapêuticos individuais, mas também os impactos sobre os vínculos sociais, familiares e comunitários.
Este relato busca, portanto, valorizar o saber prático e experiencial, ao mesmo tempo em que promove a articulação com referenciais teóricos da Terapia Floral, das PICS e do Pensamento Sistêmico.
3. Resultados
3.1. Atendimentos no CAPS (Centro de Atenção Psicossocial)
3.1.1. Estruturação e dinâmica
As atividades com Terapia Floral no CAPS iniciaram em maio de 2023 e se estenderam até janeiro de 2025, constituindo-se como uma prática regular de acolhimento e cuidado.
Foram organizadas em três eixos principais:
Acolhimento Sistêmico: realizado na sala de espera pelo terapeuta sistêmico Diego da Rosa Leal, oferecendo escuta ativa e aplicação de florais emergenciais, suavizando estados emocionais agudos antes das consultas médicas e psicológicas.
Atendimento Individual: conduzido por Lizete de Paula e Andréa Nogueira Guinle, terapeutas florais formadas, que realizavam consultas semanais e prescrição personalizada de essências florais.
Encaminhamento Terapêutico: sob responsabilidade da assistente social Alainy Marley, que indicava usuários em maior vulnerabilidade emocional para o acompanhamento floral.
3.1.2. Resultados quantitativos
Total de atendimentos: 753
Predominância feminina: 72,6% dos atendidos eram mulheres.
Faixa etária com maior procura: de 41 a 60 anos (38,7%).
Pico de atendimentos: ocorreu no segundo semestre de 2023, após as enchentes que atingiram a cidade.
3.1.3. Resultados qualitativos
Os principais benefícios observados incluíram:
Redução significativa da ansiedade e do estresse antes das consultas.
Fortalecimento do vínculo terapêutico entre usuários e profissionais do CAPS.
Melhora na adesão aos tratamentos convencionais (farmacológicos e psicoterápicos).
Depoimentos marcantes:
“Pra mim foi uma bênção de Deus. A partir do momento que comecei a tomar os florais, senti tranquilidade, bem-estar, diminuiu a ansiedade e me senti fortalecida em todos os sentidos.” (Nome omitido)
“Eu desacreditei que tinha resultado, tomei por chacota, mas relaxei e a dor de cabeça passou.” (E.J.P., homem, na sala de espera do CAPS)
3.2. Atendimentos nos Postos de Saúde – PSF1 e PSF5
3.2.1. Estruturação
A Terapia Floral foi implantada como prática integrativa nas Unidades Básicas de Saúde (PSF1 e PSF5) de Santa Cruz Cabrália, após a formação de agentes sociais e terapeutas florais locais.
Destacam-se na atuação as terapeutas florais e agentes sociais que participaram do curso de Formação em Florais de Bach (120 horas), promovido pelo Npics/Cejusc do município.
3.2.2. Prática e objetivos
Nos Postos de Saúde, os atendimentos com Terapia Floral foram ofertados de forma individual, como parte do acolhimento rotineiro, e com foco em:
Promoção do autocuidado e fortalecimento da autonomia terapêutica.
Prevenção de adoecimentos emocionais e psicossomáticos.
Complementaridade ao tratamento clínico convencional.
As essências florais foram prescritas conforme a queixa principal relatada, com orientações sobre o uso domiciliar das fórmulas.
3.2.3. Impactos
Ampliação do acesso da comunidade às Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS).
Fortalecimento do vínculo entre usuários e profissionais das unidades de saúde.
Redução dos sintomas de estresse, ansiedade e insônia em usuários que aderiram ao uso regular dos florais.
Este modelo contribuiu para consolidar a Terapia Floral como uma prática viável e eficaz na atenção primária à saúde, promovendo a saúde emocional da comunidade de maneira acessível, acolhedora e humanizada.
3.3. Atendimentos via Programa SOS Florais
3.3.1. Contexto de emergência
O município de Santa Cruz Cabrália enfrentou, no primeiro semestre de 2023, um cenário de crise humanitária em decorrência das enchentes que atingiram bairros vulneráveis, especialmente a região de Sapolândia.
Em resposta a essa situação, a equipe local articulou-se com o Programa SOS Florais, iniciativa do Conselho Nacional de Autorregulamentação da Terapia Floral (Conaflor), que visa oferecer suporte emocional emergencial através da Terapia Floral em contextos de calamidade pública e vulnerabilidade social.
3.3.2. Estrutura e mobilização
Foram realizadas ações de acolhimento em massa, com distribuição gratuita de florais emergenciais.
O Conaflor e terapeutas parceiros realizaram a doação de kits completos de Florais de Bach e sistemas florais nacionais.
Além disso, foi viabilizado apoio financeiro de aproximadamente R$ 3.500,00 para a aquisição de vidros, conservantes e água necessária para o preparo das fórmulas florais.
As intervenções ocorreram principalmente em espaços comunitários de acolhimento às famílias atingidas e nas ações de saúde organizadas pela Secretaria Municipal.
3.3.3. Impactos
Oferecimento de suporte emocional a uma população em situação de extrema vulnerabilidade e sofrimento psíquico.
Redução imediata de sintomas como ansiedade, insônia e crises emocionais agudas.
Fortalecimento da resiliência comunitária e dos laços de solidariedade entre profissionais de saúde, terapeutas e a população.
A atuação da Terapia Floral neste contexto reforçou seu potencial como estratégia de intervenção humanitária, integrando o cuidado emocional ao suporte emergencial em situações de desastre.
3.4. Atendimentos nas Escolas Tânia Guerrieri e Antônio Guerra
3.4.1. Estruturação
A Terapia Floral foi inserida de forma pioneira no contexto escolar, como parte das estratégias intersetoriais de promoção da saúde e prevenção de agravos emocionais entre crianças e adolescentes.
As práticas foram conduzidas pela educadora e terapeuta floral Alessandra Alves, que, após sua formação em Terapia Floral, passou a aplicar as essências como recurso de acolhimento e fortalecimento emocional junto aos estudantes e professores.
3.4.2. Prática nas escolas
As intervenções com Terapia Floral ocorreram nas Escolas Municipais Tânia Guerrieri e Antônio Guerra, envolvendo:
Atendimento individual a estudantes que apresentavam sinais de ansiedade, dificuldades de aprendizagem e conflitos relacionais.
Orientação aos professores e familiares sobre o uso seguro das essências florais.
Organização de momentos coletivos de relaxamento e escuta emocional.
3.4.3. Impactos
Melhora perceptível na qualidade do ambiente escolar, com redução de conflitos interpessoais.
Aumento do bem-estar e da capacidade de autorregulação emocional entre as crianças e adolescentes atendidos.
Prevenção de adoecimentos psicossomáticos e fortalecimento das habilidades socioemocionais dos estudantes.
A experiência demonstrou que a Terapia Floral pode ser um instrumento efetivo no contexto escolar, promovendo integração entre saúde e educação, e fortalecendo a formação de uma cultura de cuidado integral desde a infância.
4. Discussão
A experiência desenvolvida em Santa Cruz Cabrália confirma a potência da Terapia Floral como uma prática integrativa e sistêmica, capaz de transformar espaços institucionais — como a sala de espera do CAPS, os Postos de Saúde e as Escolas — em ambientes de acolhimento terapêutico.
O uso das essências florais, associado à escuta qualificada e ao fortalecimento dos vínculos, corroborou a Terapia Floral como uma tecnologia leve, conforme definido por Merhy (2002), atuando no campo relacional e subjetivo do cuidado.
A atuação do Programa SOS Florais, articulada com o Conaflor, revelou-se essencial para viabilizar a prática, especialmente no contexto emergencial das enchentes de 2023. Essa experiência evidencia a capacidade de resposta rápida e humanizada que a Terapia Floral pode oferecer em situações de crise humanitária, alinhando-se às recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre a incorporação de Práticas Tradicionais e Complementares nos sistemas nacionais de saúde.
A diversidade dos sistemas florais utilizados — incluindo os Florais de Bach, Florais da Amazônia, Florais da Mata Atlântica, Florais de Minas e Florais Filha de Gaia — demonstrou a riqueza terapêutica existente e reforçou a valorização da biodiversidade brasileira e do diálogo entre saberes tradicionais, científicos e comunitários.
Do ponto de vista sistêmico, a prática articulou-se com fundamentos teóricos de autores como Bert Hellinger, que destacou a importância do pertencimento e das ordens do amor nas relações humanas, e Kay Pranis, que propôs os Círculos de Construção de Paz como metodologia de escuta e fortalecimento comunitário, ambos presentes na abordagem do SOS Florais.
Adicionalmente, a referência a Howard Zehr e sua perspectiva sobre Justiça Restaurativa inspirou a prática da Terapia Floral como um instrumento de reparação simbólica e acolhimento, especialmente em contextos de vulnerabilidade social.
No campo da Saúde Mental, a inserção da Terapia Floral no CAPS possibilitou um cuidado mais humanizado, complementando as práticas biomédicas tradicionais e favorecendo a redução de sintomas como ansiedade, estresse e insônia.
A experiência também apontou desafios importantes:
A necessidade de formalização da prática no sistema de informações do SUS.
A garantia de sustentabilidade material e de formação continuada de terapeutas florais.
A ampliação do reconhecimento institucional e científico das Práticas Integrativas e Complementares.
Assim, esta prática se configura como um exemplo concreto da possibilidade de articular cuidado sistêmico, saúde pública e saberes tradicionais, promovendo uma atuação intersetorial e colaborativa em prol da saúde integral.
5. Conclusão
A experiência do SOS Florais e dos atendimentos com Terapia Floral em Santa Cruz Cabrália demonstrou, de forma clara, que as Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (PICS) podem ser efetivas na promoção de um cuidado mais humano, sistêmico e integral.
A Terapia Floral mostrou-se uma potente ferramenta de acolhimento e suporte emocional em múltiplos contextos:
Na Saúde Mental, como prática auxiliar no tratamento de transtornos psíquicos, reduzindo sintomas como ansiedade e estresse e fortalecendo o vínculo terapêutico.
Na Atenção Básica, promovendo o autocuidado e atuando na prevenção de adoecimentos.
Em situações emergenciais, por meio do Programa SOS Florais, oferecendo suporte humanitário e emocional a populações vulnerabilizadas.
No ambiente escolar, contribuindo para o desenvolvimento socioemocional de crianças e adolescentes e para a promoção de um ambiente educativo saudável.
A diversidade de sistemas florais utilizados e a atuação intersetorial evidenciam que a Terapia Floral pode e deve ser considerada como uma estratégia legítima de cuidado no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Entretanto, para que esta prática se consolide, faz-se necessária:
A sua formalização nos registros e protocolos oficiais do SUS.
A garantia de formação continuada para terapeutas e profissionais de saúde.
A ampliação do reconhecimento científico e institucional das PICS como parte essencial do cuidado integral em saúde.
A experiência de Santa Cruz Cabrália serve como modelo replicável, inspirando outras localidades a implementar práticas similares, sempre com respeito à diversidade cultural e ao protagonismo comunitário, pilares fundamentais para uma saúde pública mais humanizada, afetuosa e integral.
6. Referências
Bach, E. Coletânea de escritos selecionados. Flower Remedy Programme, 2013.
Barreto, A. P. Quando a boca cala, os órgãos falam. Fortaleza: Gráfica LCR, 2008.
Barreto, A. P. Cuidando do Cuidador. Fortaleza: Gráfica LCR, 2010.
Conaflor. Código de Ética. 2010.
Hellinger, B. A Simetria Oculta do Amor: A Constelação Familiar Revelada. São Paulo: Atman, 1999.
Pranis, K. O Círculo e a Espiral: Uma Introdução aos Círculos de Construção de Paz. São Paulo: Palas Athena, 2016.
Zehr, H. Trocando as Lentes: Um Novo Foco sobre Crime e Justiça. São Paulo: Palas Athena, 2008.
Tolle, E. O Poder do Agora: Um Guia para a Iluminação Espiritual. São Paulo: Sextante, 2002.
Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS. Brasília: MS, 2018.
Organização Mundial da Saúde. Traditional, Complementary and Integrative Medicine. Geneva: WHO, 2022.
ANEXO:
Sistemas Florais Utilizados na Experiência
Na experiência do SOS Florais em Santa Cruz Cabrália, foi aplicada uma abordagem integrativa, utilizando uma diversidade de sistemas florais nacionais e internacionais, respeitando a singularidade de cada essência e o contexto cultural e ambiental do território.
A seguir, apresentamos os principais sistemas utilizados, com breve caracterização:
Florais de Bach
Origem: Inglaterra, criados por Edward Bach na década de 1930.
Foco terapêutico: equilíbrio emocional, harmonização de estados negativos da personalidade e promoção de bem-estar integral.
Aplicação na experiência: Sistema base, amplamente utilizado em todas as frentes de atendimento (CAPS, UBS, SOS Florais e Escolas).
Florais da Amazônia
Origem: Brasil, sistema desenvolvido com essências de plantas da Floresta Amazônica, conectando saberes tradicionais e terapêuticos.
Foco terapêutico: fortalecimento da força vital, resgate de memórias ancestrais e reconexão com a natureza.
Aplicação: Utilizados especialmente em situações de crise, para restauração da energia vital e resgate do pertencimento.
Florais da Mata Atlântica (Ararêtama)
Origem: Brasil, sistema que valoriza a biodiversidade do bioma Mata Atlântica.
Foco terapêutico: harmonização de vínculos familiares e cura de feridas afetivas, além do fortalecimento da identidade territorial.
Aplicação: Ampliaram a potência sistêmica da prática, especialmente em atividades grupais e comunitárias.
Florais de Filhas de Gaia
Origem: Brasil, sistema contemporâneo voltado para uma abordagem intuitiva e feminina, com foco na espiritualidade e conexão com a Mãe Terra.
Foco terapêutico: acolhimento de questões ligadas à maternidade, sexualidade, gestação, luto e expansão espiritual.
Aplicação: Utilizados prioritariamente nos atendimentos de mulheres e adolescentes, e em processos de transição emocional.
Florais Saint Germain
Origem: Brasil, criados por Neide Margonari.
Foco terapêutico: promoção da transmutação energética e espiritual, purificação de padrões negativos.
Aplicação: Utilizados especialmente em processos de cura espiritual profunda e para suporte a profissionais de saúde e cuidadores.
Outros sistemas utilizados:
Florais Essências Cristalinas Solaris (abordagem energética e espiritual).
Florais Azas (foco emergencial e suporte emocional rápido).
Florais da Pedra Branca e do Pantanal (com foco em sustentação emocional e conexão com a natureza).
8. Importância da Diversidade dos Sistemas Florais
A integração de diversos sistemas florais:
Ampliou os recursos terapêuticos disponíveis;
Permitiu maior personalização dos cuidados;
Respeitou a biodiversidade brasileira e o conhecimento tradicional;
Fortaleceu a abordagem sistêmica e integrativa, alinhada à política nacional de valorização das Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC).
Forum Jutahy Fonseca, Santa Cruz Cabrália - BA, Brasil
CADASTRO
ATUALIZAÇÃO