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Utilização do geoprocessamento e armadilhas de oviposição (ovitrampas) para o controle do Aedes Aegypti no município de Agrestina

Duas espécies de culicídeos estão diretamente relacionadas a transmissão das arboviroses: o Aedes aegypti e o Aedes albopictus. Quanto à vigilância entomológica, é preconizado dois métodos de mensuração vetorial baseados em pesquisas domiciliares: o índice de Breteau (IB) e o índice de infestação predial (IIP). Novos métodos de captura baseados em armadilhas de oviposição (OVITRAMPAS) têm sido utilizados, cujo o objetivo é determinar a dispersão vetorial para monitorar e avaliar as ações de controle do Aedes. Os sistemas de informação geográfica (SIG) surgem na saúde pública, como um método de análise útil para auxiliar a avaliação de controle de doenças e vetores. Portanto, a experiência se justifica pela necessidade de monitorar e avaliar a distribuição espacial do Ae aegypti utilizando (OVITRAMPAS) e as técnicas de georreferenciamento no conhecimento de áreas vulneráveis para transmissão de arboviroses em Agrestina, Pernambuco.

Elaborar uma experiência exitosa para monitorar e avaliar a distribuição espacial de Ae. aegypti visando o conhecimento áreas vulneráveis para o controle vetorial e possibilidade de transmissão de arboviroses no município de Agrestina, Pernambuco. o estudo foi realizado no período de maio de 2016 a abril de 2017 no município de Agrestina. as amostras foram coletadas em sete bairros, identificados como: P1, P2, P3, P4, P5, P6, P7. as ovitrampas foram instaladas em 35 pontos, distribuídas nos sete bairros e georreferenciadas. as ovitrampas foram substituídas a cada 15 dias por um período de 12 meses, correspondendo a seis ciclos de investigação entomológica de acordo com o Programa Nacional de Controle da Dengue. Os ovos coletados foram quantificados e sua viabilidade avaliada em um estereomicroscópio e utilizada a estimativa da densidade de kernel (KDE) para visualização das áreas vulneráveis de transmissão das arboviroses.

Um total de 44.936 ovos de culicídeos foram coletados durante toda experiência em todos os pontos de coleta e ovitrampas. o Ae. aegypti foi a única espécie identificadas e entre todos os ovos coletados, 55,44% foram viáveis. em todos os bairros e ciclos, no período da experiência o vetor esteve presente. Porém alguns meses apresentaram uma infestação maior e outros uma infestação menor. o elevado número de ovos esteve diretamente ligados a fatores climáticos e socioeconômicos. A estimativa da densidade de kernel mostrou os bairros e os pontos de maior vulnerabilidade para intensificação das ações de controle do Ae. aegypti.Esta experiência demonstrou que o município de Agrestina apresenta várias áreas vulneráveis para a presença de focos de Ae. aegypti, bem como para a transmissão de arboviroses. Além disso, mostrou que as ovitrampas associadas a ferramentas georreferenciadas devem ser inseridas no processo de trabalho para o conhecimento da dispersão vetorial e contribuir para o desenvolvimento de medidas contra os vectores culicídeos.

Principal

Efraim Naftali Lopes Soares

efraimnaftali@gmail.com

Coautores

Manasses Soares Leite

A prática foi aplicada em

Agrestina

Agrestina

Agrestina

Agrestina

Agrestina

Agrestina

Agrestina

Agrestina

Agrestina

Pernambuco

Nordeste

Esta prática está vinculada a

Instituição

Rua Bahia, 737

Uma organização do tipo

Instituição Privada

Foi cadastrada por

Manasses Soares Leite

Conta vinculada

A prática foi cadastrada em

23 set 2023

e atualizada em

13 mar 2024

Início da Execução

Fim da Execução

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

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