- Gestão de Serviços e Sistemas de Saúde
JULIANA BRAZÃO
- 12 set 2024
Amapá
FINALIDADE DA EXPERIÊNCIA: Promover ações que favoreçam a elevação dos indicadores de qualidade de vida, autonomia pessoal e recuperação da saúde, na junção de ocupação terapêutica e geração de renda, incentivando- os cada vez mais a serem agentes protagonistas na integração/reintegração social. E assim, alcançarmos um dos objetivos do SUS, como está posto na Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, art. 5º, inciso III, que é a assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas. DINÂMICA E ESTRATÉGIAS DOS PROCEDIMENTOS USADOSA oficina terapêutica é realizada todas as terças, quartas e quintas-feiras, com formação de subgrupos selecionados por diferentes habilidades. Utilizamos como material, telas plásticas e retalhos de tecidos adquiridos em parceiras com as malharias da cidade, para a confecção de tapetes que é o foco para o produto final, no intuito de comercializa-los. A renda arrecadada é direcionada 80% para os participantes do projeto, é um incentivo para que se dê continuidade ao trabalho em suas residências, quanto aos 20%, fica reservado para fazer-se novos investimento na oficina terapêutica, este percentual é o suficiente, já que os custos para o projeto são baixíssimos, portanto, autossustentável. A realização do projeto teve início em janeiro de 2017 e a culminância oficial com a Feira Solidária ocorreu no dia 19 de maio de 2017, os objetivos foram alcançados com êxito, vendemos todos os artigos produzidos no dia do evento.
O CAPS (Centro de Atenção psicossocial) de São Domingos do Araguaia (PA), tem atuado na perspectiva de consolidar políticas sociais que tratem da inclusão de pessoas com sofrimento psíquico, destaca-se a importância do tema no atual cenário e sua interface com os princípios da economia solidária para a inserção socioeconômica, promovendo ações de cuidado que venham garantir direitos das pessoas com transtornos mentais.
INDICADORES/VARIÁVEIS/COLETA DE DADOS: Para coleta e análise dos dados, tomamos por base o RAAS (Registro das Ações Ambulatoriais e Saúde), utilizando o método quantitativo para medir a frequência dos usuários na participação do grupo terapêutico, ao realizarmos esse comparativo, constatamos que nos quatro primeiros meses que antecederam o projeto, tivemos 216 atendimentos e durante os quatro seguintes meses, período que ocorreu o desenvolvimento do projeto em questão, obtivemos 309 atendimentos, mostrando nos resultado uma evolução de 43,05 % nos atendimento, com o aumento da frequência dos usuários nesse projeto de humanização e cooperação.OBSERVAÇÕES/AVALIAÇÃO/MONITORAMENTO: A avaliação ocorreu durante todo o processo de desenvolvimento desse projeto, analisando a aceitabilidade, a recuperação da saúde e integração social, e partir daí direcionamos a as ações, sempre visando a autonomia dos participantes.
Entendemos que o projeto supracitado constituiu-se como instrumento de transformação e troca de experiências, conseguindo acolher, incentivar e integrar usuários e familiares, oferecendo esse cuidado diferenciado para o convívio social e inovação em um viés de igualdade, melhorando de forma gradativa e significativa a qualidade de vida, superando a fragmentação de vulnerabilidades e assegurando direito a saúde.
CADASTRO
ATUALIZAÇÃO