O Grupo Terapêutico “Revivendo” foi concebido e implementado no CAPS I, em 01/12 2024. Sua principal finalidade consistiu em proporcionar acolhimento e suporte psicológico a mães e cuidadores de crianças diagnosticadas com (TEA) e Transtornos Mentais Graves e Persistentes. O grupo se configurou como um espaço destinado à expressão emocional, à ressignificação de vivências e ao fortalecimento do autocuidado. As atividades foram organizadas em encontros presenciais semanais, com duração aproximada de 1h, reunindo, em média, de 15 a 20 participantes por sessão. A condução das sessões ficou a cargo de uma equipe multidisciplinar composta por psicólogos, psicopedagogos, assistentes sociais e fonoaudiólogos, proporcionando uma abordagem terapêutica integral e humanizada.
Estudos científicos destacaram a importância dos grupos terapêuticos para familiares e cuidadores de crianças com TEA e transtornos mentais graves. Pesquisas indicaram que esses grupos foram essenciais para a saúde mental dos pais e cuidadores, pois possibilitaram o compartilhamento de experiências, além de contribuírem para a redução dos sentimentos de culpa e solidão. Tais grupos também favoreceram o desenvolvimento emocional das crianças, criando ambientes de apoio mútuo e ressignificação das experiências de cuidado. Esses achados reforçaram a relevância de iniciativas como o “Revivendo” para o fortalecimento emocional dos familiares, promovendo estratégias mais eficazes de enfrentamento dos desafios diários.
O objetivo central do grupo consistiu na criação de um ambiente terapêutico que favorecesse a reflexão e a expressão emocional, promovesse o fortalecimento da resiliência e estimulasse a adoção de estratégias saudáveis de enfrentamento, com o intuito de promover a saúde mental dos participantes.Em consonância com o objetivo geral, procurou-se promover a valorização do autocuidado, proporcionando um espaço adequado para que os participantes refletissem sobre a importância do cuidado de si mesmos. Além disso, objetivou-se o fortalecimento da autoestima dos participantes, com a finalidade de auxiliá-los no desenvolvimento de uma visão mais positiva acerca de suas capacidades e potencialidades. Buscou-se, igualmente, combater os sentimentos de culpa e isolamento, criando um ambiente acolhedor que facilitasse o compartilhamento de experiências e o apoio mútuo entre os participantes. Buscou-se, igualmente, combater os sentimentos de culpa e isolamento, criando um ambiente acolhedor que facilitasse o compartilhamento de experiências e o apoio mútuo entre os mesmos. Por último, pretendeu-se incentivar a resiliência, oferecendo apoio aos participantes no enfrentamento das dificuldades e desafios.
As reuniões, realizadas semanalmente, foram conduzidas por uma equipe multidisciplinar e fundamentadas em diferentes abordagens terapêuticas. As rodas de conversa possibilitaram a escuta ativa e o compartilhamento de experiências, favorecendo a construção de vínculos e o suporte mútuo. Técnicas de relaxamento, como mindfulness, exercícios respiratórios e dinâmicas motivacionais, foram aplicadas com o intuito de mitigar o estresse e promover o bem-estar emocional. Ademais, foram realizadas reflexões sobre a culpa e o autocuidado, com o objetivo de ressignificar crenças limitantes, além de exercícios de empoderamento psicológico, que estimularam a valorização pessoal e o fortalecimento da identidade dos participantes.
Resultados
Os impactos observados ao longo dos encontros evidenciaram avanços significativos, tais como a elevação da autoestima, com o reconhecimento da própria relevância e valor, e a redução dos níveis de estresse e ansiedade, resultando em melhorias no bem-estar emocional. Também foi observado o fortalecimento das relações interpessoais por meio da constituição de redes de apoio, bem como o desenvolvimento da resiliência, permitindo uma abordagem mais equilibrada e saudável frente aos desafios cotidianos. O Grupo Terapêutico “Revivendo” revelou-se uma iniciativa de grande relevância para a promoção da saúde mental de mães e cuidadores, proporcionando-lhes suporte emocional, ressignificação de suas experiências e o desenvolvimento de estratégias eficazes de autocuidado. A continuidade de programas dessa natureza se mostrou essencial para o fortalecimento emocional desses indivíduos, garantindo que pudessem desenvolver recursos internos para enfrentar os desafios inerentes ao seu cotidiano com maior equilíbrio e bem-estar.
É importante criar um ambiente terapêutico eficaz e acolhedor, é fundamental formar uma equipe multidisciplinar, reunindo profissionais de diversas áreas, como psicologia e assistência social. Essa diversidade traz diferentes perspectivas, enriquecendo o suporte oferecido. Além disso, é essencial criar um espaço seguro e acolhedor, onde os participantes se sintam confortáveis para compartilhar suas experiências. Estabelecer objetivos claros é outro passo importante; definir metas específicas, como promover a autoestima e a resiliência, ajuda a direcionar as atividades e a avaliar os resultados.
Para fortalecer o senso de comunidade, recomenda-se a realização de encontros regulares, organizando reuniões semanais de cerca de uma hora. Durante esses encontros, é benéfico utilizar técnicas terapêuticas variadas, como rodas de conversa e técnicas de relaxamento, para manter as atividades dinâmicas. O foco na escuta ativa é crucial, permitindo que todos se expressem e fortalecendo os vínculos entre os participantes. Momentos de reflexão sobre crenças limitantes, sentimentos de culpa e autocuidado também são importantes, pois ajudam os participantes a ressignificar suas experiências.
Além disso, promover redes de apoio entre os participantes facilita a troca de experiências e estratégias. A avaliação contínua do grupo é necessária para medir seu impacto na saúde mental, utilizando feedbacks ou questionários. Por fim, é fundamental enfatizar a importância da continuidade do grupo, garantindo suporte emocional ao longo do tempo. Essas orientações podem contribuir significativamente para a criação de um ambiente terapêutico acolhedor e eficaz.
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