Olá,

Visitante

Rádio Revolução Fm – a Rádio Que é Louca por Você …#

Histórico da Rádio. A Radio Revolução foi um trabalho pioneiro desenvolvido no Centro Comunitário Pedro II, Unidade do Instituto Municipal Nise da Silveira, complexo hospitalar da Secretaria Municipal de Saúde. Este Projeto foi criado e elaborado pelo Dr. Annibal Coelho Amorim e a Jornalista Tais Ladeira. A principal finalidade desta Rádio era e é atuar a favor da inclusão social, facilitando ressocialização de usuários na área de saúde mental. O slogan da emissora continua sendo: A Radio Que é Louca Por Você! e, com uma foto de Che Guevara nos estúdios, lembra que a Revolução retratada busca evidenciar os ideais de seus criadores, que era uma Revolução na saúde mental de acordo com os ideais da Dra. Nise da Silveira. A Radio foi inaugurada em 1995, funcionando no circuito interno do Instituto Municipal Nise da Silveira, Centro Comunitário Pedro II. Cumpriu papel de relevância no cenário da gestão pública municipal por representar experiência pioneira de interface temática das áreas de saúde mental e comunicação, atendendo aos preceitos básicos da Reforma Psiquiátrica. A Radio foi criada para funcionar como um projeto de integração social. Estimulo a capacitação de usuários para as áreas de operador de áudio e locução. Sempre se distinguiu das demais por ter em suas fileiras clientes do Hospital Psiquiátrico, atuando como operadores, programadores, produtores e locutores, resignificando o papel socialmente imposto a este segmento, habitualmente excluído e estigmatizado. Em 18 de maio de 1999, Dia da Luta Anti Manicomial, foi inaugurada em baixa frequência modulada (transmissor de 25 watts em 105,5 MHz após varias doações de equipamentos realizadas pelas senhoras Nana Sette Câmara e Ângela Fragoso, representantes da sociedade carioca. Na grade de programação tinham prioridade os programas desenvolvidos por usuários ou com sua participação direta, abrindo-se também para pessoas de comunidade que apoiavam as bandeiras da luta antimanicomial sustentadas pelos Projetos do Centro Comunitário e do CPPII, que tiveram seus programas inseridos em nossa rádio. A partir de 2003, a Rádio passou a ser administrada pela ECCO (Associação de Entidades e Amigos do Centro Comunitário), que nesta época solicitou outorga junto ao Ministério das Comunicações através do processo 53000.037968/04 – que tramitou no Congresso sem uma solução favorável. Metodologia. Resultados Qualitativos do Trabalho. Após 13 anos de trabalho, completados em 18 de maio de 2008, é possível afirmar que o Centro Comunitário e a Rádio Revolução constituem efetiva ponte entre a Instituição e a sociedade, estabelecendo canal de comunicação através do qual os usuários de saúde mental e a comunidade externa alcançaram regime de troca de experiências, rompendo com marcos da exclusão social. A Rádio Revolução foi à única emissora brasileira premiada pela UNESCO em 1999, no Concurso Construtores da Cidadania. Em 25 de maio, também de 1999, recebeu a Moção de Apo

A Rádio Revolução FM, projeto desenvolvido em uma instituição de saúde pública (federal e posteriormente municipalizada), se apoiava na premissa da comunicação como um direito humano, que deveria fortalecer a luta antimanicomial e o processo de reforma psiquiátrica no Brasil. Esta proposta, desenvolvida por profissionais da saúde mental, lideranças comunitárias, pacientes, ex-pacientes e familiares, representou um avanço inovador de estratégias de comunicação entre a instituição de saúde e a sociedade em geral. Com um alcance médio de 3 a 5 km, a Rádio Revolução, se transformou rapidamente em um fenômeno de comunicação entre as chamadas rádios livres e comunitárias, apoiando campanhas de promoção da saúde e apresentando-se como o antimanicômio da comunicação. A 105.5, Revolução FM tinha como diferencial ser uma rádio feita com a participação direta da população assistida no CPPII, as outras rádios tinham locutores, a Revolução teve LOUCUTORES, promovendo saúde nas ondas do Rádio !

Principal

Annibal Coelho de Amorim E Equipe da Rádio Revolução Fm

annibalamorim.fiocruz@gmail.com

A prática foi aplicada em

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

Sudeste

Esta prática está vinculada a

Instituição

Rua Dr. Leal 706, Engenho de Dentro

Uma organização do tipo

Outra

Foi cadastrada por

Annibal Coelho de Amorim e Equipe da Rádio Revolução Fm

Conta vinculada

A prática foi cadastrada em

04 dez 2015

e atualizada em

14 set 2023

Início da Execução

Fim da Execução

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

TAGS

nenhuma

Você pode se interessar também

Práticas
Ações intersetoriais: integrando estratégias no combate às arboviroses na cidade de Belém do Brejo da Cruz (PB)
Paraíba
Práticas
A (in)visibilidade de quem está em situação de rua: caminhos possíveis para cuidado em saúde
Paraíba
Práticas
Do ambulatório LGBTQIAPNB+ ao Café com Diversidade: garantindo acesso e fortalecimento de vínculos
Paraíba
Práticas
Projeto saúde na feira: ampliando o acesso de serviços de saúde no município de Ingá.
Todos os Estados (Norte)
Práticas
Promoção da saúde mental dos trabalhadores da estratégia de saúde da família: cuidando do cuidador.
Paraíba