Realizamos um projeto propondo atividade nas escolas do município, visando oferecer acolhimento, por meio de dinâmicas de grupo, atividades de relaxamento e escuta qualificada, aos profissionais atuantes no serviço e intervenções visando identificação de demandas de saúde mental que geram danos em adolescentes matriculados na rede pública de ensino, o projeto visou a identificação dos fatores de risco e adolescentes em vulnerabilidade social e emocional com risco potencial para suicídio e acolhimento desses adolescentes e suas demandas.
Entre 2010 e 2019, ocorreram no Brasil 112.230 mortes por suicídio, com um aumento de 43% no número anual de mortes, 9.454 em 2010, para 13.523 em 2019. Destacando-se o aumento nas taxas de mortalidade de adolescentes, que sofreram um incremento de 81% no período. Tendo observado aumento significativo no fluxo de atendimento a jovens, com demanda de automutilação e ideação suicida, além de outras questões menos graves, mas de caráter significativo, devido ao expressivo número de casos, como questões relacionadas a ansiedade, bulling, depressão e luto, por exemplo. Demandas estas, agravadas pelo longo período de isolamento social, ao qual estivemos submetidos, durante a pandemia de Covid-19, sobrecarregando o atendimento deste serviço. Sendo consenso entre os profissionais da Saúde Mental, a necessidade de buscarmos outras alternativas, de apoio e suporte emocional, para construção de uma vida mais saudável, produtiva e plena.
Propostas de mudanças organizacionais para um ambiente seguro e positivo – Treinamento de pessoal para a detecção e manejo básico do risco de suicídio – Criação de espaço para discussões, dirigidas a adolescentes em situação de vulnerabilidade, como aqueles afetados por ambientes humanitários frágeis e grupos minoritários ou discriminados – Melhor socialização.
Os resultados do projeto veremos a longo prazo com a diminuição do número de mortes por suicídio . Entendemos a importância de um ambiente escolar seguro e acolhedor, onde os jovens se sintam à vontade para expressar suas emoções e buscar ajuda. assim, é fundamental que as escolas implementem programas de conscientização e capacitação para professores e funcionários, a fim de identificar sinais de alerta e oferecer suporte adequado. Desta forma, a parceria entre o serviço de saúde mental e educação propoe caminhos eficazes e resultados satisfatórios na qualidade de vida e redução dos agravos e sofrimento.
Trabalho multidisciplinar e parceria entre o serviço de saúde mental e educação visando qualidade de vida a adolescentes , alunos e profissionais da educação.
Criação de espaço para discussões, dirigidas a adolescentes em situação de vulnerabilidade, como aqueles afetados por ambientes humanitários frágeis e grupos minoritários ou discriminados – Melhor socialização
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ATUALIZAÇÃO