Evolução de usuário da Estratégia de saúde da família Autoepsom Diniz de Carvalho – Rio Dourado, idoso, 73 anos, com doença de Parkinson, Enfisema pulmonar, quadro depressivo por luto da esposa, não aceitação da doença e falta de mobilidade; Sendo anteriormente uma pessoa ativa e no início do acompanhamento limitado fisicamente. O usuário se recusava a praticar o auto cuidado, incluindo higiene e troca de vestimentas e realizava os atendimentos com outros profissionais em domicílio pela recusa de sair de casa.
O usuário já fazia o uso contínuo das medicações para controle do Parkinson a 10 anos, porém não sentia conforto significativo a ponto de incentivá-lo a realizar suas atividades.
Foi iniciado um acompanhamento de terapia complementar, com o objetivo de trazer saúde e bem estar, correlacionando físico, mental e emocional.
Foram utilizadas ferramentas como, Terapia de Florais para trabalhar as questões emocionais, como por exemplo, aceitação da condição atual, tristeza encoberta por um rosto alegre, motivação para mudanças e quadro de ansiedade; Bandagem terapêutica e massagem aromática com óleos essenciais de propriedades anti-inflamatórias e relaxamento muscular para melhora na mobilidade; Aromaterapia voltada para clínica respiratória, afim de, melhorar a condição de falta de ar causada pelo enfisema; Fitoterapia no auxílio a melhora do sono e ansiedade, e também para inalação como complemento durante os períodos de crise respiratória.
O passo da família em convence-lo a receber um primeiro atendimento terapêutico, foi essencial, pois após o atendimento, o paciente se sentiu esperançoso a uma nova condição de saúde.
A forma dinâmica e diferenciada do atendimento fez com que ele desejasse retornar para demais consultas. O que trouxe grandes resultados em pouco tempo.
Vale ressaltar que o compromisso do usuário com as consultas e com o tratamento proposto foi fundamental para o êxito.
O acompanhamento do usuário teve início em Maio de 2024, com introdução da Terapia Floral; Em Junho, foi introduzido a Fitoterapia. Já nesse mesmo mês, começamos a ver melhora nos pontos de contribuição nas tarefas de casa, voltou a rotina higiênica (banho todos os dias) e foi proposto o início da massagem aromática e bandagem, solicitando ao usuário que ele fizesse uso de roupas mais confortáveis; Uma das formas de incentivo, foi abordá-lo com a frase ” Cada vez que trocamos de roupa, trocamos a energia da nossa vida, trazendo coisas novas, boas e limpas, assim como as roupas.”; após essa observação, o usuário aceitou as trocas de roupas e sempre relatava a família que queria trocar de roupa para trocar de energia.
Na transição do mês de Junho/Julho, foi observado melhora na mobilidade (zero dor e mais mobilidade).
Em Julho observamos uma melhora significativa nos tremores causados pelo Parkinson e as inalações para enfisema estavam dando resultado.
O usuário teve alta em Agosto de 2024, com redução de 80% nos tremores causados pelo Parkinson, zero dor nos membros inferiores e com o uso de bengala para apoio já sai de casa para ir a uma venda próxima do domicílio para jogar sinuca.
Ainda são realizadas visitas domiciliares esporádicas para acompanhar as crises respiratórias causadas pelo enfisema, porém, elas só dão sinais quando o tempo fica mais frio. Houve uma redução significativa.
O usuário teve alta em 4 meses de acompanhamento.
Através dele, tivemos entrada de mais 3 pacientes idosos em condições similares buscando auxílio com as Práticas Integrativas e Complementares.
Em Março de 2025 temos 2 delas em acompanhamento, e 1 de alta em Janeiro de 2025;
Desde a introdução das PICS(Práticas Integrativas e Complementares em Saúde) no SUS, existe um trabalho restrito dos Terapeutas em uma visão à parte do acompanhamento multidisciplinar, fazendo com que os portadores de doenças crônicas não tenham a oportunidade de novas metodologias para alcançar a de qualidade de vida.
Ao observar as práticas clínicas ao longo de 15 anos de experiência hospitalar e 2 anos de PICS , é nítido que as práticas são fundamentais para trabalhar onde a medicina tradicional e o medicamento alopático muitas vezes não atua, ou seja, em campos mais profundos.
No caso citado nessa prática existe uma doença crônica progressiva, com diminuição de Dopamina e distúrbio do SNC (sistema nervoso central);A partir dessas informações que foi formada a proposta de trabalho com esse paciente, trabalhar no campo emocional e mental, buscando alinhar as emoções que trazem a sensação de prazer, alegria e esperança, e trabalhar também na falta de mobilidade, pois, já com o campo mental em processo de equilíbrio, traz resultados satisfatórios nas bandagens e massagens musculares pela ligação com a parte sensorial.
No caso do paciente citado como prática, foi possível obter 80% de redução nos tremores causados pela doença de Parkinson;
Retorno à contribuição nas atividades do lar;
Socialização com membros da sociedade local e disposição à tentativa de novas atividades;
Aceitação da condição atual, com consciência que tudo tem seu processo e tempo;
Retorno ao auto cuidado, higiene e troca de vestimentas;
Saída de quadro depressivo;
A utilização das PICS de forma complementar à medicina tradicional a fim de trazer melhor qualidade de vida e melhora na clínica do usuário, requer estudo aprofundado do caso do paciente, das doenças relacionadas a ele, de que forma essa doença afeta de forma holística e principalmente a raiz dos problemas que acometem as condições atuais.
A partir desse estudo, é possível agregar a prática correta para que aja nos sintomas expostos.
A forma coerente desse trabalho, foi abordar cada prática direcionada à raiz, que foi o agente causador de todos os gatilhos dos sintomas agregados – a ansiedade.
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