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Isolamento Social em Tempos de Pandemia: o Trabalho em Rede de Saúde Mental e Saúde da Família no Município de Niterói

O afastamento social mandatório gerado pelo momento pandêmico, tem sido uma preocupação cada vez mais alarmante entre os profissionais de saúde que monitoram usuários na terceira idade, uma vez que estes fazem parte de um grupo considerado de alto risco de contaminação e agravamento pelo Covid19. As vicissitudes da terceira idade agudizam o sentimento de solidão quando mudanças repentinas na organização e no viver das atividades cotidianas são impactados bruscamente.O presente relato descreve o caso de uma idosa, moradora de uma comunidade coberta por uma unidade de saúde da família no município de Niterói, e os desdobramentos inerentes à Saúde Mental a partir do contexto do isolamento social durante a epidemia do COVID19.A experiência aqui apresentada ocorreu em Junho de 2020, período marcado pelo isolamento social mandatório no município de Niterói. A idosa reside em um território coberto por uma unidade de saúde da família e outros dispositivos de saúde da rede SUS, sendo o primeiro atendimento realizado na unidade de saúde da família, com a contribuição de uma técnica de enfermagem, uma enfermeira, uma supervisora de Saúde Mental e um terapeuta ocupacional. Posteriormente, contribuiu com o seguimento do caso o Hospital Psiquiatrico da região. Entendendo a importância do trabalho em rede, somada à necessidade de vínculos de apoio para um melhor prognóstico, também foi envolvida a irmã da idosa, residente em outro estado.

Trata-se de um relato de experiência vivenciada pelos profissionais de saúde da atenção primária a saúde e atenção psicossocial do município de Niterói, durante a pandemia de COVID19. O objetivo é descrever um caso sob o ponto de vista clínico-social, bem como os desdobramentos inerentes à Saúde Mental no contexto do isolamento social.

O trabalho em rede no Município de Niterói é uma potente ferramenta na linha de cuidados para os usuários da Atenção Primária que necessitam de atenção psicossocial. O caso de M.H.S. trouxe importantes reflexões quanto ao modelo de cuidado na Saúde Mental e as diversas conexões no contexto Biopsicossocial ao qual o usuário está inserido enquanto sociedade. As constantes comunicações e os alinhavos construídos em conjunto com a supervisão de Saúde Mental e o Hospital Psiquiatrico, somado ao trabalho das equipes da Saúde da Família, demonstraram-se facilitadores em um desfecho exitoso para esse caso.Notadamente, as equipes envolvidas nessa situação especial elevaram sua capacidade de tomada de decisão em momentos de crise frente a demanda espontânea, fortalecendo o trabalho multidisciplinar e o cuidado integral.

Principal

Valeria Vilar de Barros Araujo

VILARVALERIA@GMAIL.COM

A prática foi aplicada em

Niterói

Rio de Janeiro

Sudeste

Esta prática está vinculada a

Instituição

Rua Carlos Ermelino Marins, 53

Uma organização do tipo

Outra

Foi cadastrada por

Valeria Vilar

Conta vinculada

A prática foi cadastrada em

04 dez 2015

e atualizada em

14 set 2023

Início da Execução

Fim da Execução

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

TAGS

nenhuma

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