INCLUIR E APRENDER: SAÚDE E EDUCAÇÃO JUNTAS PARA ATENDER CRIANÇAS ATÍPICAS

A seguridade do direito a inclusão escolar dos alunos com necessidades específicas passou a gerar insegurança nos profissionais das escolas pela falta de formação e de orientação de como lidar com os alunos atípicos. No intuito de assistir esses alunos na Rede Municipal de Ensino para garantir a Educação Inclusiva, as Secretarias Municipais de Saúde e Educação elaboraram o “Projeto Incluir e Aprender” que visa organizar as formas de assistência as crianças como, por exemplo, atendimentos pela Equipe Multifuncional de saúde promovido pelos profissionais Psicólogos, Fonoaudiólogos, Fisioterapeutas e Neuropediatra, Terapeuta Ocupacional e Psiquiatra. o acolhimento das famílias e o Atendimento Educacional Especializado (AEE) nas escolas da rede municipal de ensino.

OBJETIVO GERAL:
Implantar o acompanhamento multiprofissional para crianças com transtornos neuro-cognitivos articulando as Secretarias Municipais de Educação e Saúde.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar a demanda de crianças com necessidades especiais a partir de uma triagem feita pelos professores da rede de ensino municipal.
Viabilizar o Atendimento Clínico individual das crianças mediante a apresentação de diagnósticos fechados.
Garantir Atendimento Educacional Especializado nas escolas e outros atendimentos clínicos nas instituições de saúde às crianças que apresentam laudo médico de distúrbios e transtornos (TEA, TDAH, dentre outros) e deficiências em parceria da SME e SMS.
Desenvolver ações de formação continuada com as famílias e profissionais das escolas para orientar sobre as necessidades educacionais específicas das crianças e sobre as possíveis práticas pedagógicas que podem ser implementadas para melhorar sua participação nas aulas e o desenvolvimento da aprendizagem.
Promover eventos alusivos de divulgação das ações desenvolvidas no Projeto Incluir para aprender, que associe o ensino com as formas de desenvolver das crianças atípicas.

A medida em que atualmente há maior possibilidade de diagnosticar pessoas atípicas, seja pelo acesso a profissionais qualificados e/ou pela quantidade de informações disponíveis, também é preciso criar um fluxo assistencial a essas pessoas. Esse projeto foi criado justamente na perspectiva de incluir no atendimento do Sistema Único de Saúde Municipal crianças (e adultos) atípicas, elaborando uma política pública de saúde e educação fundamentada nos dados produzidos pela iniciativa.

Como identificar, mensurar dados e atender dentro do SUS municipal educandos que possuam atipicidades dentro do município de Belém do Brejo do Cruz-PB?

Com as parcerias estabelecidas entre as Secretarias de Saúde e Educação foi possível pode-se promover cursos de formação continuada aos profissionais das escolas sobre as principais deficiências, transtornos e dificuldades de aprendizagens que alguns alunos apresentam e precisam saber como lidar. As formações tiveram como foco identificar as principais necessidades educacionais específicas, as formas de acolhimento das famílias e alunos, e principalmente o respeito as suas limitações, bem como as estratégias de como melhor lidar com cada criança dentro de suas necessidades.

A Secretaria Municipal de Educação através da Prefeitura Municipal conseguiu montar as salas de Atendimento Educacional Especializada (AEE) onde pôde proporcionar um atendimento especializando de 4h semanais de assistência a essas crianças e consequentemente melhora significativa no desenvolvimento. Bem como, o aumento na interação entre escola-família-criança.

Outro ponto positivo do projeto foi à comunicação entre os profissionais da educação e saúde, onde a secretaria de saúde tinha como objetivo assistir todas as crianças do projeto com atendimento de psicológico, nutricional, fisioterapêutico e neurológico.

A partir da criação do projeto o município passou a ter dados fidedignos sobre a prevalência de crianças atípicas e foi possível identificar os educandos com atipicidades, sendo o TEA a mais comum, ao todo foram diagnosticadas 47 crianças com o Autismo no município, após o início do projeto.

Inicialmente para implantar práticas que visem atender crianças atípicas é preciso entender o contexto familiar e educacional onde elas estão inseridas, posteriormente capacitar os profissionais que por venturam venham a trabalhar nesse projeto. É fundamental o apoio incondicional da gestão pública nessa construção.

Principal

ISRAEL MARTINS DE ANDRADE

israelmartinsenf@gmail.com

Secretário Municipal de Saúde

Coautores

Francisca Edilma Braga Soares Aureliano, Eudykece Maia Pimenta Alexandre, Laiza Pereira de Assis, Kátia Alves de Andrade, Ruth Soares De Assis Garcia, Jacicleide Ferreira Targino da Cruz Melo, Heloisa Marques da Silva, Maria Jedina de Andrade Santos.

A prática foi aplicada em

Belém do Brejo do Cruz

Paraíba

Nordeste

Esta prática está vinculada a

Secretaria Municipal de Saúde de Belém Brejo do Cruz

Belém do Brejo do Cruz, PB, Brasil

Uma organização do tipo

Instituição Pública

Foi cadastrada por

Israel Martins de Andrade

Conta vinculada

02 abr 2025

CADASTRO

02 abr 2025

ATUALIZAÇÃO

22 dez 2022

inicio

Condição da prática

Andamento

Situação da Prática

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