O objetivo é observar como se dão as relações entre as crianças e seus responsáveis, e entre elas mesmas, durante atividades lúdicas e colaborativas, a fim de analisar como esses vínculos agem como fatores de proteção e/ou de risco para o desenvolvimento infantil. A partir disso procura-se intervir de forma a estimular a criação e o fortalecimento de vínculos que propiciem um adequada estimulação para o desenvolvimento emocial, social e de linguagem, visando contribuir para ressignificar essas relações tanto na escola, quanto na família e na sociedade como um todo.O grupo que será realizado quinzenalmente na Biblioteca Parque Manguinhos pela equipe do Núcleo de Apoio de Saúde da Família da Clínica da Família Victor Vala , com crianças na faixa etária de 2 a 10 anos que presentam dificuldades ou distúrbios de linguagem, aprendizagem e/ou comportamentais idetenficados pela Equipe de Saúde da Familia. A proposta aposta numa abordagem que problematize os modos de cuidado hegemônicos (no ambiente familiar, escolar, recreativo e sociabilizantes) centrados na doença, sob uma concepção individualizante/fragmentada de saúde. A ideia é contribuir para o desenvolvimento de intervenções ampliadas, intersetoriais (saúde, educação, lazer, cultura) e integrais, que acolham o sujeito patologizado bem como sua família, potencializando seus laços afetivos, bem como compreender os desdobramentos identificados nos grupos e instituições que permeiam a realidade social dos protagonistas envolvidos.

Demanda das escolas de crianças com “transtornos mentais”, avaliados pela própria escola com dificuldades de aprendizado e de convívio social. Algumas demandas chegavam solicitando uma avaliação de SM para que pudessem retornar ao convívio escolar. Esses casos eram avaliados em consulta conjunta com profissional da SF e, na sua maioria, não apresentavam quadros que indicassem um acompanhamento individual, pois estavam ligados mais a questões de uma cultura educacional daquela população que apresenta poucos limites e uma visão de cuidar dessas crianças que dificultavam sua permanência em locais onde existiam regras.

Possibilidades de uma intervenção de SM no âmbito da AB para acolher e cuidar de casos considerados como problemas de saúde mental nas escolas, em grupo que problematize essa demanda e propõe uma abordagem intersetorial e multiprofissional, envolvendo educação, saúde, e cultura na condição de saúde mental de pessoas em situação de vulnerabilidade social.

Principal

Ana Cristina Gomes Engstrom

anacristinaengstrom@gmail.com

A prática foi aplicada em

Rio de Janeiro

Rio de Janeiro

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Ana Cristina Gomes Engstrom

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04 dez 2015

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14 set 2023

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