É esperado através das práticas corporais e da atividade física um aumento da autonomia e sensação de bem estar, aumento da força muscular, manutenção ou melhoria da flexibilidade, maior coordenação motora e equilíbrio, maior sociabilidade, controle do peso corporal, diminuição da ansiedade e de depressão, maior dependência pessoal ajuda no tratamento e prevenção de doenças, entre outras, além de melhorar o acesso e qualidade na atenção integral à saúde da pessoa idosa, preconizada na Política Nacional de Atenção Básica. Controle do peso corporal, aumento da força muscular e manutenção ou melhoria da flexibilidade: realização de triagem, avaliação física e composição corporal e pressão arterial . É trabalhado com o grupo do projeto envelhecer saudável exercícios de força e técnicas de alongamento muscular. Aumento da autonomia, sensação do bem estar, maior dependência pessoal e sociabilidade: Promoção e prevenção da saúde através de palestra em educação e saúde, exercícios de equilíbrio e coordenação motora, realização de atividades de vida diária, troca de experiências através de dinâmicas grupais e terapia integrativa comunitária. – Redução nos quadros de ansiedade e depressão: Participação em atividades físicas leves e moderadas, grupo de dança-terapia recreativa, participação em atividades de lazer, esporte, turismo e recreação, apresentação de coreografias em eventos assistemáticos e exposição de trabalhos artesanais.
A qualidade de vida na terceira idade têm sido motivo de amplas discussões em todo o mundo, pois existe uma grande preocupação em preservar a saúde e o bem estar global dessa parcela da população para que tenham um envelhecer com dignidade. No Brasil, a população idosa representa hoje cerca de 8% da população total. Segundo IBGE (2010) até o ano de 2025, o número de idosos deve atingir a marca de 15% da população total, ou seja, cerca de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais. A evolução do ser humano é definida como um processo natural irreversível, que atinge todo ser humano e provoca uma perda estrutural e funcional progressiva no organismo. O processo de envelhecimento traz consigo várias alterações fisiológicas, como a progressiva atrofia muscular, fraqueza funcional, descalcificação óssea, aumento da espessura da parede de vasos, aumento do nível de gordura, dentre outras. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a atividade Física é a principal recomendação para a melhoria da qualidade de vida na terceira idade e sua prática propicia uma melhoria sensível da qualidade de vida complicação social, psíquica e fisiológica. De acordo com Amâncio (1975), o exercício físico promove: uma melhoria no funcionamento geral dos sistemas viscerais (cardiovasculares, respiração, digestivo nervoso, muscular etc.) e dessa forma permite melhor irrigação dos tecidos, melhor performance do aparelho locomotor além de regularizar o trânsito gastrintestinal, o sono, a função cognitiva, no caso da memória e de favorecer o controle de doenças crônico-degenerativas como hipertensão arterial, diabetes mellitus, aumento do HDL colesterol e diminuição dos triglicérides.
Estratégia que necessita de empenho e capacitação de profissionais, envolvimento e participação do grupo abordado, recursos financeiros e territórios adequados às necessidades da população idosa. Apresentam impactos importantes na redução dos riscos relacionados a alterações biológicas, fisiológicas, psicológicas e principalmente sócio sanitárias. Diante do contexto apresentado sabe-se que o estilo de vida ativo é de fundamental importância na preservação da saúde e manutenção da capacidade funcional e independência do idoso. Através desta proposta o idoso participante do grupo incorpora no seu modo de vida hábitos saudáveis através de informações e conteúdos que sejam capazes de modificar e acrescentar atitudes favoráveis para a manutenção e prevenção de sua saúde em seu significado mais abrangente (físico, mental, emocional e social).
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