As constantes mudanças nos paradigmas da sociedade e o surgimento de formas de organização familiar, reforçam a necessidade de discussão acerca da definição e estratégias de planejamento reprodutivo. Uma gravidez não planejada pode resultar em sérias consequências para a mulher, para a criança e para sua família, estando frequentemente associada a complicações durante a gestação, ansiedade, depressão, indução de abortos, partos prematuros, nascimentos com baixo peso, bem como ao aumento da mortalidade das mães e recém-nascidos. A prevenção da gravidez, também chamada de contracepção, é considerada uma estratégia custo-efetiva, capaz de auxiliar pessoas ou casais a escolherem o momento da chegada dos filhos. Nesse sentido, em uma visão de atendimento integral à saúde da mulher, baseada no respeito aos direitos sexuais e reprodutivos, a assistência em planejamento reprodutivo deve ser prioridade nas ações da assistência pública à saúde da mulher. Dentre os métodos contraceptivos distribuídos aos municípios pelo Ministério da saúde, o Dispositivo Intrauterino (DIU) com cobre destaca-se por ser um método seguro, de elevada eficácia e praticidade, delonga duração, reversível e não hormonal, além de ser elegível, inclusive, no pós-parto e pós abortamento. implementação de ações para ampliação da oferta do DIU com cobre na Atenção Básica é uma forma de oportunizar às mulheres o acesso aos benefícios deste método, sendo o objetivo deste trabalho.