Descubra o poder do DIU: a revolução da contracepção para uma vida sem preocupações

A análise da saúde reprodutiva e sexual das mulheres requer uma compreensão abrangente das diversas interferências multifatoriais que podem influenciá-la. Entre essas interferências, destacam-se os fatores sociais, econômicos, religiosos e psicológicos, que interagem de maneira complexa e podem impactar significativamente o bem-estar e a qualidade de vida das mulheres. Além disso, cabe ressaltar a importância da mulher inserida no mercado de trabalho e da acessibilidade ao método, o que influencia na adesão, confiabilidade e eficácia. Contudo muitas mulheres por influência das suas culturas, pode haver estigmas ou crenças que desencorajam o uso de métodos contraceptivos, principalmente o DIU ou não querem um procedimento médico. Se as mulheres não recebem aconselhamento adequado sobre as opções contraceptivas, podem não considerar o DIU como uma alternativa viável, por esse motivo a orientação de profissionais de saúde é crucial. Por esse motivo buscou-se qual o motivo das mulheres em idade fértil do município de Queimadas não aderirem a inserção do DIU.
OBJETIVOS: Ampliar, num âmbito de Atenção Primária à saúde, os fatores que facilitam o acesso ao DIU pelas mulheres.
Identificar as barreiras ou fatores dificultadores de acesso ao DIU; Implementar e divulgar um fluxo dentro da REDE de Atenção a mulher do município sobre a inserção do DIU. Aumentar a oferta de DIU e sua inserção mensal na rede. METODOLOGIA: Mulheres no período reprodutivo, com idade compreendida entre 18 e 45 anos, que buscam atendimento geral no posto de saúde, com intenção de planejamento familiar em demanda explícita ou oculta, residentes no município de Queimadas e utilizem a Atenção Primária. Será utilizada tecnologia leve e dura para divulgação e execução do projeto, bem como apoio intersetorial e multiprofissional nos setores da saúde, educação e assistência social. Como benefícios, em curto prazo, as pacientes poderão ter uma melhor visão sobre sua saúde sexual e reprodutiva. Em médio/longo prazo, aspira-se uma melhoria na qualidade de vida das mulheres da região, com melhor acesso à informação, reduzindo as possíveis barreiras de conhecimento das mulheres, bem como as barreiras dos próprios profissionais de saúde. Foram realizadas demonstrações com peças anatômicas e DIU, além de exposição de como seria realizado todo o processo para melhor tranquilidade das pacientes, foi realizado USG para confirmar posição ideal do mesmo. Como ponta pé inicial a Parceria com @agendadiu dirigido por Drª Melania Amorim no mutirão de contracepção com DIU de cobre e o implanom. RESULTADOS:
Os resultados até agora obtidos foram mais de 150 DIU implantados com sucesso, com realizações de USG a cada 6 meses para confirmar posicionamento ideal do mesmo. Acolhimento para possíveis dúvidas ou desistência do seu uso ou sua retirada sem burocracia. Realização do Citopatológico em tempo oportuno para acompanhamento das IST. Grande procura e uma lista de espera que cresce a cada dia para a implantação do DIU. CONCLUSÃO: A promoção da transmissão de informações precisas e oportunas aos profissionais de saúde e às pacientes é fundamental para a salvaguarda dos direitos sexuais e reprodutivos. Essa comunicação pode ocorrer de forma verbal ou por meio de materiais impressos, como livros, revistas, folhetos, cartilhas educativas e banners informativos. É responsabilidade dos profissionais de saúde, assim como da Unidade de Saúde como um todo, identificar as fragilidades existentes e implementar estratégias que assegurem a equidade informacional, adaptando-se às necessidades específicas da população atendida. As atividades de educação em saúde, quando realizadas de maneira oportuna pelos profissionais de saúde, têm o potencial de superar as barreiras mais comuns à escolha do DIU. Isso pode resultar em um impacto positivo na garantia dos direitos reprodutivos e sexuais das mulheres.