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Consultório na Rua: Vivenciado uma Gestão Participativa e Significativa para o Cuidado de Pessoas em Situação de Rua

Falar da experiência do Consultório de/na Rua não é tarefa fácil. Para conhecer a complexidade e a potencialidade deste dispositivo é preciso vivenciar, aproximar-se dos lugares, das pessoas e de suas histórias de vida. No momento atual, os Consultórios na Rua de Maceió estão em processo de transição, desvincularam-se da área técnica de Saúde Mental para integrar o componente Atenção Básica da Rede de Atenção Psicossocial. Em 2011, ampliamos para quatro Consultórios de Rua e no ano seguinte, foram implantadas mais duas equipes de Consultório na Rua, sendo encaminhadas para cadastramento e habilitação junto ao Ministério da Saúde, ainda em 2012, para atuarem como equipes de Consultório na Rua (eCR) integradas à Atenção Básica. Antes da implementação do Consultório na Rua, a grande maioria dos usuários nunca tinham acessado a SMS e outros serviços de saúde, e nem entendiam o que representava tal instituição para garantia de seus direitos à saúde e à oferta de cuidados. Hoje, as eCR contam com seis a oito profissionais, de nível superior e médio, com formações e perfis definidos a partir das especificidades do trabalho e das diretrizes legais. No total, temos 42 redutores de danos envolvidos neste trabalho, já que todos os profissionais integrantes das equipes de Consultório na Rua consideram-se redutores de danos (enfermeiros, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, artistas, cientista social, técnicas de enfermagem, motoristas e agentes sociais). Após inserção nas equipes, os profissionais passam a vivenciar um processo de educação permanente numa perspectiva participativa e problematizadora em temáticas essenciais para a operacionalização do trabalho, como Clinica Ampliada, Educação Popular em Saúde, Aconselhamento e Testagem em DST/AIDS e Hepatites Virais, Redução de Danos, Direitos Humanos, Violência, Tuberculose, Hanseníase, Saúde Mental e Atenção Integral às pessoas que usam drogas. Frente à magnitude dos problemas e necessidades destas pessoas, a oferta e o alcance das ações devem ser ampliadas e fomentadas na intra e intersetorialidade. Dentre as atividades realizadas, vale ressaltar:

Reconhecer as pessoas em situação de rua como sujeitos de direitos e deveres, considerando suas reais condições de vida e necessidade.

Principal

Abenisia Ribeiro Moreira Vale

A prática foi aplicada em

Salvador

Bahia

Nordeste

Endereço

Uma organização do tipo

Instituição pública

Foi cadastrada por

Abenisia Ribeiro Moreira Vale

ideiasus@gmail.com

11 abr 2015

e atualizada em

14 set 2023

Seu Período de Execução foi de

até

Condição da prática

Concluída

Situação da Prática

Arquivos

Palavras-chave

nenhuma

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