O autismo é considerado como um transtorno em detrimento ao mesmo englobar a síndrome de asperger e abarcar diversas dificuldades do desenvolvimento humano, recebendo assim o termo Transtorno do Espectro Autista (TEA). Nos dias atuais, vive-se uma época em que todos os ambientes devem trabalhar com a inclusão, principalmente no ambiente escolar, pois é nele em que o indivíduo é preparado para viver em sociedade. A importância do tema abordado dar-se por razão do entendimento do processo da inclusão do aluno autista na escola regular da rede pública e suas contribuições, pois, o ensino inclusivo é um direito conquistado e é dever de toda sociedade aceitar e respeitar as diferenças. Desse modo, foi levantado um estudo voltado para a inclusão dos autistas, pois o mesmo gera grandes lacunas no que se diz na concretização do mesmo, bem como, a maneira de aceitar e trabalhar, que vai muito além do teorizar.
Implantar a Clínica Escola Mundo Autista no município de Araguaína. Realizar atendimento multiprofissional que atendam às necessidades específicas das crianças autistas. Motivar o fortalecimento dos vínculos entre famílias com crianças e os profissionais. A pesquisa partiu-se de um estudo bibliográfico, que possibilitaram maior abrangência e respaldo sobre o assunto. A pesquisa bibliográfica fornece suporte ao conhecimento e análise das principais contribuições que o serviço pode trazer aos beneficiários.
O atendimento para crianças autistas, deve ser um trabalho coletivo entre os profissionais da escola, e também, é de extrema importância que um profissional capacitado e formado adequadamente acompanhe esse aluno diariamente. Esse acompanhamento fortalece o vínculo do autista com uma pessoa de confiança e referência e facilita o trabalho pedagógico do professor. Sabemos que existam as manifestações mais comuns, elas não são condições determinantes para diagnosticar um autista. É necessário um acompanhamento profissional minucioso e processual para se diagnosticar com precisão. A inclusão das crianças autistas é um processo contínuo, pois o mesmo tem sempre o que melhorar a partir de olhares atentos sobre os pontos positivos e os negativos. Os pontos positivos devem ser compartilhados com os demais profissionais envolvidos, porém os pontos negativos também devem ter o mesmo grau de importância, pois antes de ser um erro é um acontecimento a ser refletido, sabendo que é através da tentativa que pode-se pensar em outras estratégias de melhorias para crianças autistas.
R. José Elías Rosa, 151-101 - São João, Araguaína - TO
