Tendo em vista que a ambiência dentro do contexto da saúde surge com a implantação da Politica Nacional de Humanização (2003) ao propor resgatar princípios do SUS no cotidiano dos serviços de saúde, um de seus recortes diz respeito a ambiência e essa tornou-se uma de suas diretrizes para a prática de profissionais no sistema público de saúde. Neste sentido o termo ambiência na saúde diz respeito a compreende o espaço físico, social, profissional e de relações interpessoais que deve estar em sintonia com um projeto de saúde voltado para a atenção acolhedora, resolutiva e humana (BRASIL, 2010). Ainda tendo como base o documento que norteia a política, Brasil (2003), a ambiência passa, na saúde, retratada como um método de inclusão, esse propõe e integra uma composição de saberes que tende potencializar o ambiente para mudanças. Norteada, a política, por três eixos principais o primeiro conduz a reflexão do espaço que visa a confortabilidade, o segundo o espaço como ferramenta facilitadora do processo de trabalho e por último a ambiência como espaço de encontros entre os sujeitos.
A Gestão Municipal de Saúde de Cristalândia – TO apresenta o presente relato que objetiva melhorar as relações do processo de trabalho dos profissionais e usuários no cotidiano do ambiente da Gestão Municipal de Saúde.
Considerando o conceito de ambiência para os espaços de tratamento da saúde, adquire-se um avanço qualitativo para a humanização, principalmente quando falamos do eixo de construção de práticas que contribuam para o sistema de saúde. Esse espaço de tecnologia leve de cuidado tende invadir espaços e passa a analisar as situações que são construídas fora da rotina. Seja em um determinado ambiente e num determinado tempo, vivenciadas por um grupo de pessoas com seus valores culturais e relações sociais (Brasil, 2010).
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